Parlamentar considerou errôneo o confronto com a imprensa
O ex-líder do governo e atual vice-presidente da Aleac (Assembleia Legislativa do Acre) , Moisés Diniz (PCdoB), usou a sessão desta terça para uma autocrítica. Depois dos episódios envolvendo a denúncia de tapurus em marmitas servidas no Hospital das Clínicas, Moisés criticou a forma como o governo reagiu às acusações, principalmente nas acusações de sabotagem realizada por jornalistas .
O parlamentar considerou errônea a reação palaciana ao entrar em confronto com a imprensa. “Nós precisamos de diplomatas e não de talibãs, precisamos de embaixadores que tenham a capacidade de ouvir críticas e acatar sugestões”, disse Moisés Diniz.
Para o parlamentar, o governo Tião Viana (PT) tem tido muitos acertos, mas falha nas interlocuções com a sociedade. De acordo com Moisés Diniz, a experiência de seis anos como líder do governo (quatro de Binho Marques e dois com Tião Viana) lhe garantiu a experiência da boa relação com a imprensa.
“Já tive duros embates com jornalistas, mas sempre no campo das ideias e sem querer desqualificar o trabalho destes profissionais. É melhor eu ser atacado por um jornalista do que por um coronel, eu quero ser atacado por jornalista”, enfatizou ele.
Outros deputados também saíram em defesa dos jornalistas que passaram a ser acusados de manipular o fato do Hospital das Clínicas. O jornalista e deputado Edvaldo Souza (PSDC) pediu respeito ao trabalho da categoria, afirmando que não é desqualificando as reportagens que os problemas da sociedade acreana serão resolvidos.