O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP), decretou, nesta quarta-feira (05), a situação de emergência em saúde pública em razão do aumento nos casos de dengue no município. Em janeiro, a cidade registrou cerca de 1,5 mil casos, um aumento de quase 1000% em relação ao ano passado.
“Tendo em vista esse acréscimo elevado de forma rápida e repentina, nós definimos que estaremos decretando situação de emergência para que a gente possa buscar, através do governo federal, melhores condições para atender bem a nossa população”, disse o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP).
Segundo o secretário de Saúde de Cruzeiro do Sul, Marcelo Siqueira, os bairros mais afetados são o bairro do Remanso, bairro do Telégrafo e bairro do Miritizal. Entretanto, essa concentração não impede a distribuição global nos casos. O secretário alerta para a importância da população tomar os cuidados necessários para evitar a circulação do Aedes Aegypti.
“Mais do que nunca a necessidade de a gente reafirmar mais uma vez que o Serviço de Saúde pode e deve fazer a sua parte. Mas a população também precisa fazer a sua, que é cuidar das suas casas, tirar os criadores, verificar os acúmulos de água para que a gente possa eliminar ao máximo o volume de vetor do mosquito circulante”, diz.
Nos bairros mais afetados, a secretaria de obras do município promoveu mutirões de limpeza para as retiradas de entulho e eliminação de criadouros do mosquito. O secretário alertou ainda que em caso de sintomas mais graves, o paciente deve procurar a UPA.
“Se a pessoa, principalmente crianças e idosos, apresentar junto a esses sintomas, o que a gente chama de sinal de alarme, que é febre, dor de cabeça, dor no corpo, apresentar ânsia de vômito, vômito, tontura, são sinais que podem ser um caso de dengue hemorrágica, de dengue grave. Procure a UPA, procure o Hospital do Juruá imediatamente”, disse o secretário.
Matéria produzida em vídeo pelo repórter Glédisson Albano para TV Gazeta