Ricco Transportes permanece trabalhando com contrato provisório na capital acreana
O encerramento dos contratos acontece com as empresas São Judas Tadeu, Via Verde e Auto Viação Floresta, elas detinham as linhas do transporte coletivo de Rio Branco, e alegando prejuízos pararam de operar trazendo caos ao sistema.
No processo, a Prefeitura está apontando a falta de pagamento dos salários e do depósito do fundo de garantia dos trabalhadores, de impostos como ISS, taxas de outorga e IPVA dos ônibus.
Foram detalhadas as rotas que pararam de funcionar e o prejuízo dos moradores, principalmente das áreas mais distantes do centro da capital. Além, claro, das condições precárias dos veículos.
Os argumentos servem como base para que a Prefeitura possa pedir na Justiça o fim dos contratos, eles ainda tinham validade até 2024, portanto, a Prefeitura precisa mostrar todos esses problemas para alegar quebra de contrato por parte dos empresários.
Os contratos com as três empresas foram assinados em 2004 e mesmo com vários problemas no sistema os prefeitos que passaram foram mantendo, durante audiências da CPI do transporte público realizada pela câmara de vereadores.
Os ex-prefeitos e ex-diretores da RBTrans alegaram que o sistema funcionava perfeitamente. Como os vereadores não questionaram porque o sistema então faliu, a CPI não vai mostrar as causas do caos que o usuário enfrentou no ano passada e o no início desse ano.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, do Progressistas, afirma que agora está declarado o fim do contrato com antigas empresas, e a Prefeitura se prepara para uma nova licitação, podendo assinar novos contratos com outras empresas.
Informações de Adailson Oliveira para TV Gazeta