Medo
O senador Sérgio Petecão foi instado a tomar umas aulas de Geografia. É que o político acriano surtou ao saber do atentado em Berlim, porque o filho dele está viajando pela Alemanha. Só que o filho do senador (que viaja como mochileiro), está em Amsterdã, na Holanda. Nada que uma olhadinha no mapa não esclareça.
Feio
Muito feia essa campanha descarada e demagógica do coronel Ulisses! Uma coisa é a criatura ter o desejo de ocupar uma função legislativa e lutar para isso. Outra é usar a tropa como massa de manobra. Nessa questão do auxílio alimentação, chega a ser patético. O Governo propôs enviar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, que contemple tanto os policiais da ativa quanto os da reserva, com direito a pagamento retroativo para os inativos pelo período que ficaram sem o benefício. De pai para filho. E a tropa reclama. E o coronel Ulisses desfila em meio ao descontentamento.
Muito feio
Em que outro lugar do mundo, aposentado ganha auxílio alimentação? Em muitas categorias nem os da ativa recebem esse benefício. Aliás, no Brasil pós-Temer, ao que parece nem vai haver inativo. Mobilizar a tropa e tentar manipular a opinião pública com isso chega a ser mesquinho. Tentam passar que o auxílio alimentação foi tirado de todos. E o coronel Ulisses, no meio dos revoltados, ostentando a figura do herói- o único oficial presente.
Feio, mesmo
Nada contra o oficial querer seguir os passos de Wherles Rocha (PSDB) e virar deputado estadual, depois deputado federal etc.. Mas, que o faça em cima de propostas. Nesse caso específico, nem dá pra dizer que demagogia e retórica se abraçam, porque, por enquanto, o forte da campanha é a pose! Na assembleia anterior da polícia, o coronel apareceu ajoelhado “orando” pelos colegas. Na desta terça feira, a máscara de humildade não estava lá muito bem afixada. Mesmo assim, ele circulou com ela e foi visto pela tropa.
Em baixa
Presidente Temer está virando paródia dele mesmo. Em tempo recorde conseguiu virar o jogo contra si. Bastou o anúncio de um pronunciamento em rede nacional para o povo ir para as redes sociais pedir que todos desligassem as luzes das casas em protesto, durante meia hora. Da Tucandeira em diante, o país ficou às escuras. Em Rio Branco, não havia opção. Ninguém se arriscou a dar mole para os bandidos. Se os “manos” não respeitam nem a luz do sol, imagine o que fariam em 30 minutos de escuridão!
Bipolar
O deputado Gehlen Diniz (PP) foi apelidado de “bipolar”, por causa da defesa que sempre fez da PEC 55 e de outras medidas adotadas pelo governo Temer. Mas, ao mesmo tempo que defendia as “medidas duras, mas necessárias”, lá, criticava veementemente suas contrapartidas, ou “genéricas”, apresentadas pelo governo estadual. É, Temer colocou seus apoiadores numa verdadeira saia justa!
Ou…
Ou… olhando por outro prisma… pode-se perceber que a retórica contra os ajustes acabam mesmo na porta dos gestores, sejam de “direita” ou “esquerda”. Quem está no Executivo sabe de cor e salteado a necessidade de se ajustar as contas públicas.
Morrendo de medo
Conhecido político da taba, um dos que consta como vítima de um site na lista da Justiça e que, como os outros da lista, ao dono do site está impedido de se aproximar, foi até a casa do dono do site. Por óbvios motivos judiciais, não foi recebido. Não satisfeito, o político fez um buzinaço na frente da casa porque nem as ligações telefônicas foram atendidas. Os vizinhos assistiram a tudo por trás das cortinas e a informação se espalhou.
Sete
O Governo do Acre tem feito o trabalho dele no que se refere às exigências do Ministério da Educação. É preciso reconhecer. Uma delas foi esse “supetão” relacionado às escolas de Tempo Integral. Os técnicos do ministério ficaram tão atordoados com os resultados ruins das avaliações do Ensino Médio que no surto (e no susto) exigiram que alguma coisa fosse feita. Alguém lembrou as escolas em tempo integral. Sobrou para os Estados. O Acre fez as discussões possíveis e contabilizou: vai transformar sete escolas regulares em escolas de “tempo integral”.
Mudança
Não é uma mudança qualquer. Imagine o leitor um jovem que mora perto de casa e, com a mudança, é remanejado para outra escola, mais longe de casa e que necessite pegar um ônibus, por exemplo. Lascou! Já será um gasto que passará a ter. A possibilidade desse jovem não completar o ano aumenta (ou de ter o rendimento comprometido).
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