PSDB caminha para ter ao seu lado o PMDB de Flaviano e o PP Cameli
A pouco mais de dois meses para o fim de 2013 e de olho na composição do palanque para 2014, os cinco maiores partidos da oposição caminham para definições estratégicas. Quase que isolado até o momento com a candidatura de Márcio Bittar entre os grandes partidos, o PSDB caminha para já, a partir de novembro, ter ao seu lado o PMDB de Flaviano Melo, e o PP de Gladson Cameli.
Como apoio certo até o momento os tucanos tinham somente o PR, cujo presidente no Acre é o ex-deputado federal Ilderlei Cordeiro. O PMDB iria formalizar apoio ao nome de Márcio Bittar em reunião da executiva no mês de agosto. Os peemedebistas, porém, foram surpreendidos pelo lançamento da pré-candidatura de Vagner Sales.
O prefeito de Cruzeiro do Sul, segundo maior colégio eleitoral do Estado, marcou posição dentro da legenda, almejando mais espaço e voz nas negociações para a formação da chapa majoritária. Após entendimentos internos, Vagner Sales aos poucos vai recuando, mostrando disposição em não mais disputar o Palácio Rio Branco.
O PP evitava oficializar aliança com o PSDB como estratégia para evitar o lançaemento de outra candidatura ao Senado, atrapalhando os planos de Gladson Cameli para ser o nome único entre os oposicinistas. Já não acreditando nesta possibilidade ante a inevitável candidatura de Tião Bocalom (DEM), Gladson posicionará a sigla para evitar desgastes.
Com estas movimentações, a tendência é de PSDB, PMDB, PP e PR dividrem o mesmo palanque e estejam juntos na soma da propaganda eleitoral de rádio e TV. O grupo se consolida como a principal força adversária à Frente Popular na sua tentativa de reeleger Tião Viana (PT).
A união destas legendas, mais as nanicas da oposição, será estratégica para a disputa da Câmara dos Deputados. Reunidos num “chapão”, os partidos vão somar seus votos mais dos candidatos para obterem um vantojoso quociente eleitoral, com planos para eleger até quatro deputados federais –metade das cadeiras do Acre.