23 °c
Rio Branco
33 ° qua
33 ° qui
sábado, 20 de dezembro de 2025
agazeta.net
  • Últimas Notícias
    • Saúde
    • Entretenimento
    • Esporte
    • Colunas Sociais
      • Vagno Di Paula
      • Jackie Pinheiro
      • Gazeta Estilo
      • Claudia Souza
    • Coluna da Casa
      • A Política Nossa de Cada Dia
      • Antirracismo em Pauta
      • Banzeiro Econômico
      • Brasil e o Mundo
      • Direito de Saia
      • Errantes
      • Escavando História
      • Faixa a Faixa
      • Filmes E Séries
      • Gastronomia e Cultura
      • Pódio 360
      • Nutrição em Foco
      • PsicologicaMente
      • Sobre Livros e Leituras
  • Polícia
  • Política
  • Editais
  • Empregos e Concursos
    • Empregos
    • Oportunidades
  • Cotidiano
  • TV Gazeta
    • Balanço Geral
    • Gazeta Alerta
    • Gazeta Entrevista
    • Gazeta em Manchete
  • Últimas Notícias
    • Saúde
    • Entretenimento
    • Esporte
    • Colunas Sociais
      • Vagno Di Paula
      • Jackie Pinheiro
      • Gazeta Estilo
      • Claudia Souza
    • Coluna da Casa
      • A Política Nossa de Cada Dia
      • Antirracismo em Pauta
      • Banzeiro Econômico
      • Brasil e o Mundo
      • Direito de Saia
      • Errantes
      • Escavando História
      • Faixa a Faixa
      • Filmes E Séries
      • Gastronomia e Cultura
      • Pódio 360
      • Nutrição em Foco
      • PsicologicaMente
      • Sobre Livros e Leituras
  • Polícia
  • Política
  • Editais
  • Empregos e Concursos
    • Empregos
    • Oportunidades
  • Cotidiano
  • TV Gazeta
    • Balanço Geral
    • Gazeta Alerta
    • Gazeta Entrevista
    • Gazeta em Manchete
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
agazeta.net
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Notícias Cotidiano

Projeto “Costurando a Liberdade” transforma realidade de detentas na unidade prisional feminina do Acre

Com apoio do Governo do Estado, por meio do Iapen, o trabalho e o aprendizado garantem remição da pena e oferecem oportunidade de profissionalização para detentas

por Agazeta.Net
31 de outubro de 2025
em Cotidiano
Projeto “Costurando a Liberdade” transforma realidade de detentas na unidade prisional feminina do Acre
Ouça Aqui

Prev 1 of 1 Next
  • COSTURANDO LIBERDADE: DETENTAS DO PRESÍDIO FEMININO DE RIO BRANCO TECEM O CAMINHO DA RESSOCIALIZAÇÃO

    COSTURANDO LIBERDADE: DETENTAS DO PRESÍDIO FEMININO DE RIO BRANCO TECEM O CAMINHO DA RESSOCIALIZAÇÃO

Prev 1 of 1 Next

Por Gisele Almeida e Camila Holsbach

O ruído das máquinas de costura ecoa num ritmo constante, quebrando o silêncio opressor das grades. Não é o som doloroso do encarceramento, é a cadência de uma nova batida: a da criação, do refazer, da ressocialização. Na Unidade Prisional Feminina de Rio Branco, não é o ranger das celas que dita o tempo, mas o vaivém das agulhas. Em uma sala, ainda pequena, mas repleta de tecidos e carretéis coloridos, um grupo de mulheres costura um novo futuro, algo que parecia desfeito.

  • ‎Siga o canal “TV Gazeta / Agazeta.net” no WhatsApp

O projeto, uma iniciativa do Governo do Acre por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), é um pilar da política de ressocialização e qualificação profissional do Estado. Ao fornecer as máquinas, insumos e a estrutura do ateliê, a gestão da unidade transforma o tempo de reclusão em profissionalização. A intenção, segundo a Direção de Reintegração Social, é reduzir a reincidência por meio da reinserção das apenadas na sociedade de forma produtiva.

A história de Osineide Acácio é a prova prática de que o projeto traz bons frutos. Ela ficou seis anos no sistema prisional, sendo quatro dedicados à costura; entrou sem saber nada de máquina e se tornou uma profissional requisitada. Hoje, ela está contratada em uma malharia no município de Sena Madureira, onde já trabalha há um ano e oito meses.

“Eu saí com uma profissão e eu exerço essa profissão aqui fora,” conta. “Consegui muitas coisas, consegui uma moto… tudo com o esforço do meu trabalho.”

Ela ficou seis anos no sistema prisional, sendo quatro dedicados à costura. Foto: Arquivo Pessoal

Para ela, a costura foi uma libertação no mais amplo sentido da palavra. “É uma terapia! A gente não pensa em bobagens quando começa a costurar; a gente esquece do mundo, esquece dos problemas, esquece de tudo.”

A história de Osineide Acácio é a prova prática de que o projeto traz bons frutos. Foto: Reprodução

Osineide reconhece, porém, o risco que a malharia correu ao contratá-la. Seu depoimento final é um desafio à sociedade: “Não é fácil a pessoa chegar e o empresário acreditar numa pessoa assim, porque o histórico da pessoa fica, né? Mas a pessoa tem que demonstrar que mudou. Não em palavras, mas sim nas atitudes.”

A Ressocialização Começa Aqui

Para J.S.P., detenta há cinco anos, o barulho das máquinas traz alívio. “A minha rotina aqui é maravilhosa,” diz ela com a voz carregada de uma satisfação recém-descoberta. “Às vezes, a gente passa o dia todo aqui. Só volta para a cela para dormir. E para mim é ótimo. Porque além de adquirir conhecimento durante o dia todo, a gente fica trabalhando. A gente esquece um pouco a cadeia em si e fica focada aqui no trabalho”.

A costura, que começou como uma forma de remir a pena, tornou-se uma espécie de terapia. J.S.P. afirma que chegou ao presídio com depressão. Hoje, após dois anos fazendo parte do projeto, afirma que o trabalho mudou, inclusive, a saúde mental:

“Depois que eu comecei a trabalhar aqui, eu não tenho mais depressão. Eu tenho a minha mente leve. Estou ótima.”

A costura, que começou como uma forma de remir a pena, tornou-se uma espécie de terapia. Foto: Gisele Almeida

A ociosidade é uma verdadeira inimiga de quem precisa viver em cárcere, pois alimenta a ansiedade e a desesperança. A policial penal Evelyn Bastos, supervisora do projeto, é a guardiã dessa “rota de fuga” mental.

“Eu vejo que aqui no presídio feminino o maior problema delas é a mente, o psicológico,” explica Evelyn, que viu muitas mulheres sucumbirem à ansiedade. “Eu creio que elas trabalhando, ocupando a mente, isso alivia. Elas não ficam lá num lugar fechado e pensando bobagens.”

Bastos reitera que “está sendo muito gratificante fazer com que elas tenham uma perspectiva de mudança de vida e saiam realmente do mundo do crime e vivam uma outra realidade, uma outra situação diferente daquela que elas viviam antes”.

A policial penal Evelyn Bastos, supervisora do projeto, é a guardiã dessa “rota de fuga” mental. Foto: Gisele Almeida

No ateliê, elas consertam a roupa dos próprios agentes, produzem lençóis, fardamentos e até ursinhos de pelúcia. Para J.R.A., 26 anos e com previsão de sair em 2028, o trabalho é a própria essência do dia:

“Aqui é a minha alegria. Saio da cela às 8h, venho pra cá. Às vezes, nós ficamos o dia todo… se eu pudesse, ficaria aqui direto”, diz em meio a um sorriso sincero.

ara J.R.A., 26 anos e com previsão de sair em 2028, o trabalho é a própria essência do dia. Foto: Gisele Almeida

A diretora da Unidade, Jamilia Silva, resume a filosofia do projeto: “Visa ressocializá-las!”. Ela fala ainda das perspectivas em relação a ação. “O principal objetivo é que elas tenham a oportunidade de sair dessa vida, sair desse contexto do crime, do cárcere e trazer pra elas uma oportunidade de renda, uma profissão e, com base nisso, pra que elas possam estar sustentando o seu lar, sua família, seus filhos. Isso é um compromisso do Estado, uma diretriz da nossa gestão.”, frisou.

A diretora da Unidade, Jamilia Silva, resume a filosofia do projeto: “Visa ressocializá-las!”. Ela fala ainda das perspectivas em relação a ação. Foto: Gisele Almeida

A Esperança após a saída

O ofício da costura é um passaporte para a liberdade. A cada três dias de trabalho, um dia da pena é perdoado. J.R.A. já trazia o conhecimento de casa.

“Minha mãe tinha uma máquina lá fora e eu ajeitava as coisas, fazia roupa para a boneca. Aí eu costurava lá fora [do presídio].” Ao sair, ela sonha em montar um ateliê, concluir o ensino médio e fazer uma faculdade.

A cada três dias de trabalho, um dia da pena é perdoado. Foto: Gisele Almeida

A história de J.S.P., que pretende montar o negócio com a mãe, ecoa o propósito de todas as participantes do projeto. Todas citam os filhos e a mãe como a “maior força” para não desistir.

“A mensagem que eu deixo é que não venham desistir dos seus objetivos e acreditar em si mesmo, acreditar é capaz de fazer algo em prol do próximo”.

Para as mulheres que ainda estão atrás dos muros do presídio, costurando em meio a zigue-zagues suas esperanças entre as grades, Osineide Acácio deixa a certeza de que a vida não acaba ali:

“Nesse lugar a gente pensa que é o fim, mas pode ser apenas o começo de uma nova e vitoriosa história.”

 

Osineide Acácio deixa a certeza de que a vida não acaba ali: “Nesse lugar a gente pensa que é o fim, mas pode ser apenas o começo de uma nova e vitoriosa história.”. Foto: Arquivo Pessoal

Agazeta.Net

Artigos Relacionados

Show de drones no céu de Rio Branco será realizado neste sábado às 20h, na Gameleira

Show de drones no céu de Rio Branco será realizado neste sábado às 20h, na Gameleira

sexta-feira, dezembro 19, 2025

A Prefeitura de Rio Branco realiza neste sábado (20) um show de drones no céu da capital acreana. O espetáculo...

FAEPI abre seleção simplificada para professores e profissionais no Projeto Partiu IF do Ifac

FAEPI abre seleção simplificada para professores e profissionais no Projeto Partiu IF do Ifac

sexta-feira, dezembro 19, 2025

A Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa, Extensão e Interiorização do Instituto Federal do Amazonas (FAEPI) publicou nesta terça-feira (16.12) o...

“Grato pelo livramento”: parede de quarto desaba durante a madrugada e quase atinge morador em Rio Branco

“Grato pelo livramento”: parede de quarto desaba durante a madrugada e quase atinge morador em Rio Branco

sexta-feira, dezembro 19, 2025

O padeiro Kairo Barbosa escapou por poucos segundos de uma tragédia na madrugada desta quarta-feira (17), em Rio Branco, após...

Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Artigos Recentes

  • Show de drones no céu de Rio Branco será realizado neste sábado às 20h, na Gameleira 19 de dezembro de 2025
  • FAEPI abre seleção simplificada para professores e profissionais no Projeto Partiu IF do Ifac 19 de dezembro de 2025
  • “Grato pelo livramento”: parede de quarto desaba durante a madrugada e quase atinge morador em Rio Branco 19 de dezembro de 2025
  • Professora do IFAC é encontrada morta dentro de casa no bairro Joafra, em Rio Branco 19 de dezembro de 2025
  • Aviso Pregão Eletrônico n° 056/2025 Sesc-AR/AC 19 de dezembro de 2025
Av. Antônio da Rocha Viana, 1.559
Vila Ivonete
Rio Branco - Acre
Cep. 69918-308
Entre em contato: WhatsApp (68) 9907-9096
  • Home
  • Quem Somos
  • Expediente
  • Mídia Kit
  • Contato
  • Política de privacidade

© 2024 agazeta.net - Desenvolvido por NK7.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Últimas Notícias
    • Saúde
    • Entretenimento
    • Esporte
    • Colunas Sociais
      • Vagno Di Paula
      • Jackie Pinheiro
      • Gazeta Estilo
      • Claudia Souza
    • Coluna da Casa
      • A Política Nossa de Cada Dia
      • Antirracismo em Pauta
      • Banzeiro Econômico
      • Brasil e o Mundo
      • Direito de Saia
      • Errantes
      • Escavando História
      • Faixa a Faixa
      • Filmes E Séries
      • Gastronomia e Cultura
      • Pódio 360
      • Nutrição em Foco
      • PsicologicaMente
      • Sobre Livros e Leituras
  • Polícia
  • Política
  • Editais
  • Empregos e Concursos
    • Empregos
    • Oportunidades
  • Cotidiano
  • TV Gazeta
    • Balanço Geral
    • Gazeta Alerta
    • Gazeta Entrevista
    • Gazeta em Manchete

© 2024 agazeta.net - Desenvolvido por NK7.

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.