CADÊ A ACISA?
A informação de que o Palácio Rio Branco pretende conversar com o dono da Havan para garantir a ampliação do empreendimento no Acre deveria mobilizar a Acisa. Quanta concessão será feita a uma empresa de fora do Acre para que sejam gerados 50, 60 empregos? Já que o Governo do Acre parece estar disposto a abrir mão de tributos, por que não o faz para as empresas locais?
CALMA, MINISTRO
Embalado pela retórica de parlamentares federais do Acre, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, cometeu atropelos. Vir ao Acre e criticar Marina Silva com os argumentos de boteco de sempre não é a postura que se espera de um ministro de Estado. Por outro lado, as observações que fez a respeito do Canal da Maternidade são corretas. O Governo do Acre fez aquela obra e quase exigiu reverência do povo pela obra de urbanismo quando, na verdade, tudo não passava da canalização de um esgoto jogado sem tratamento no Rio Acre.
PEIXES
Na manhã desta sexta-feira (28), o senador Sérgio Petecão tenta intermediar uma solução a respeito da Peixes da Amazônia. Dia 30, domingo, é a data limite da empresa. Ou decide pela falência da empresa ou não.
METODOLOGIA
Continua sem um método de trabalho a relação do Palácio Rio Branco com o parlamento. A última reunião do governador Gladson Cameli com os deputados foi muito amistosa, muito cheia de risos e piadas etc. Mas esse humor varia rápido.
MOÇO
O governador Gladson Cameli (observe o leitor o absurdo), no afã de isolar o atual Chefe da Casa Civil, José Ribamar, importou um moçoilo. O rapaz está “tocando o terror”. Na verdade, ele era quem Gladson gostaria de ter nomeado Chefe da Casa Civil. Mas o pai de Gladson, sabedor de que o filho mereceria cuidados maiores, determinou que o conselheiro do TCE Antonio Malheiros fizesse as escolhas adequadas. Após muitos embates com a equipe, Ribamar tem sido “escanteado” pelo governador. Até tem trabalhado na Casa Rosada, enquanto Cameli despacha no Palácio. E o moçoilo importado batendo em mesa e fazendo gente nova na gestão tremer com o sotaque afetado. Oh terra boa! O Acre tem mania de ser generoso.
CANGAÇO
As imagens de um grupo de jovens armados invadindo o bairro Hélio Melo (“Sapolândia”) é a imagem da ausência do Estado. Os jovens não temem a PM. As imagens mostram que não há governo ali. Não há nada além da exclusão e da violência.
POLÍCIA, CLARO
Aí, claro, as imagens chocam, desgastam a imagem das Forças de Segurança e segue a consequência óbvia: ocupação militar que satisfaz momentaneamente a imprensa policial e os moradores menos atentos. Deve durar duas semanas, até as coisas se acalmarem. Depois tudo volta ao que era. E outro ciclo se forma.
OCUPAÇÃO
Essa comunidade já foi “ocupada” por forças de segurança ano passado. Foi até hasteada bandeiras do Acre e do Brasil na entrada da comunidade. Sem ações estruturantes na Educação, geração de emprego e renda, Saúde, Infraestrutura, pode entrar com Caveirão e policiais o quanto quiser. O crime voltará. É uma falsa sensação de segurança que se cria. Polícia sozinha não pode ser responsabilizada pelos problemas dali.
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