A Secretaria de Meio Ambiente de Rio Branco convocou uma coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira (26) para discutir a atual situação das queimadas no município. O evento contou com a participação do secretário Carlos Nasserá e do prefeito Tião Bocalom, que apresentaram dados recentes e abordaram as estratégias para enfrentar o problema.
Carlos Nasserá informou que, apesar da redução de 20% nos focos de queimadas em comparação com o ano passado, a situação ainda é preocupante. Segundo o secretário, o mês de agosto está terminando e setembro, historicamente mais seco e propenso a queimadas, pode trazer novos desafios. “Estamos monitorando a situação e pedimos à população que cuide de seus terrenos baldios. A Secretaria de Meio Ambiente não é o corpo de bombeiros e não apagará os incêndios, mas tomará medidas contra aqueles que forem identificados”, destacou Nasserá.
Nasserá também mencionou que, no município, há 164 focos de incêndio detectados pelo satélite Aqua, posicionando Rio Branco como o quinto município com mais queimadas no estado do Acre. No entanto, o trabalho da prefeitura, incluindo o desenvolvimento do cinturão verde e a gestão de áreas ao redor da cidade, ajudou a reduzir o número de focos em comparação com outros municípios, como Feijó e Cruzeiro do Sul.
O prefeito Tião Bocalom, ressaltou os avanços na gestão das queimadas desde sua administração. “O trabalho de educação ambiental tem sido intensificado. No passado, enfrentamos até 3.500 focos de queimada dentro da zona urbana, mas no ano passado não ultrapassamos 700, e esperamos que este ano mantenha-se dentro desses parâmetros”, afirmou Bocalom. Ele destacou a importância das ações educacionais e da regularização da coleta de lixo, que contribuem para a redução das queimadas. Bocalom também elogiou a implementação do cinturão verde, que ajuda a evitar queimadas descontroladas por produtores rurais.
Além disso, o prefeito lembrou que o lixão da cidade, que antes queimava constantemente, agora não apresenta mais esse problema. Ele enfatizou a abordagem educativa em vez de punitiva, embora tenha afirmado que a multa será aplicada em casos de incêndios criminosos.
Com informações de Adailson Oliveira para TV Gazeta