No início da noite do último domingo (13), vídeos começaram a circular nas redes sociais mostrando supostos candidatos utilizando celulares durante a reaplicação da prova do concurso da Educação no Acre. As imagens, gravadas por pessoas que estariam participando da seleção, levantaram questionamentos sobre a condução do processo, que já havia enfrentado problemas em dezembro do ano passado.
O concurso, considerado o maior da história da área educacional no estado, oferece mais de três mil vagas e mobilizou cerca de 34 mil candidatos nesta etapa reaplicada. Vale lembrar que uma das etapas do concurso, aplicada no dia 1º de dezembro de 2024, foi anulada após uma série de falhas e irregularidades denunciadas por candidatos. Desde então, a Secretaria de Estado de Educação, em conjunto com a banca organizadora, vinha sendo cobrada por maior rigor e transparência na condução do processo.
Diante da nova onda de denúncias, o secretário de Educação Aberson Carvalho, esclareceu o protocolo adotado em situações de uso indevido de celulares durante a aplicação das provas. “Quando o celular toca na sala, automaticamente o fiscal vai até a pessoa, desabilita o candidato, que perde o direito de continuar a prova. Isso é registrado em ata. Estava muito claro no edital: não seria permitido o uso de equipamentos eletrônicos com som”, afirmou o secretário.
Aberson reforçou que todos os candidatos foram orientados a desligar os aparelhos e desativar alarmes. “A regra era clara. Se o aparelho emitisse qualquer som, o candidato seria retirado da sala. Pode haver o sentimento de injustiça, mas essa era a orientação desde o início”, completou.
Questionado sobre a possibilidade de um novo cancelamento da etapa, o secretário foi enfático: “Não há possibilidade de cancelamento. O certame, considerando sua dimensão, foi realizado de forma tranquila e transparente, garantindo igualdade de condições a todos os candidatos.”
Com informações do repórter Luan Rodrigo para TV Gazeta