Caso projeto seja aprovado, prefeito, vice-prefeita e secretários terão também aumento nos salários
O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, do Progressistas, anunciou que enviará ainda nesta semana um Projeto de Lei (PL) com a reforma administrativa. A proposta é criar uma super secretaria que englobará a Tecnologia da Informação e outros setores, como Turismo. Para isso, a Prefeitura terá que criar 150 cargos comissionados.
Esse projeto será enviado a Câmara Municipal de Rio Branco. Dessa forma, a mesa diretora terá que se preparar para convocar os parlamentares para uma sessão extraordinária, pois os trabalhos no legislativo voltarão apenas no dia 2 de fevereiro.
Essa nova secretaria passaria a receber a ações de esportes do município, que atualmente estão com a fundação Garibaldi Brasil. Contudo, o que pode gerar uma série de discussões é a parte em que fala sobre a criação de 150 cargos comissionados, pois a ex-prefeita Socorro Nery fez uma reforma administrativa, e acabou com esses cargos em comissão, com isso, ela preferiu terceirizar muitos serviços.
A Prefeitura de Rio Branco justificou que os novos cargos comissionados não terão um custo a mais para os cofres no município, pois esses novos trabalhadores vão substituir os terceirizados. Além disso, a reforma administrativa deve trazer um aumento do salário do prefeito, vice-prefeito e secretários em torno de 30%. Eles estão sem reajuste há 12 anos, e a remuneração do prefeito da capital está em mais de R$ 17 mil, enquanto o vice-prefeito recebe R$ 14 mil e os secretários quase R$ 13 mil.
Com o aumento o prefeito passaria receber mais de R$ 22 mil e a vice-prefeita, Marfisa Galvão, acima de R$ 18 mil. Além disso, cada secretário receberia um valor maior que R$ 16 mil. Esses reajustes vão criar divergências com os servidores públicos, que esperavam também o aumento em seus rendimentos, mas o prefeito garante que essa negociação será feita separada.
“Esses funcionários estão há tanto tempo sem receber reajuste, é a nossa obrigação. Agora a gente vai procurar atender todo mundo, e não atender apenas uma ou duas classes, pois o nosso projeto é que todos os funcionários tenham os mesmos direitos na prefeitura”, afirmou Bocalom.
Havia a informação de que os vereadores também teriam seus salários reajustados, mas a informação foi desmentida pelo presidente da mesa diretora. “O reajuste do servidor é só de quatro em quatro anos, que é de uma legislatura para outra, então uma legislatura anterior aumenta a que vai entrar”, explicou vereador N. Lima, do Progressistas.
Com informações de Adailson Oliveira para TV Gazeta