O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Rio Branco ficou abaixo da média do Brasil, que foi de 1,62%
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em março. O maior impacto (0,47 p.p.) e a segunda maior variação (2,01%) vieram dos Transportes, que aceleraram na comparação com o resultado de fevereiro (0,62%). Na sequência, veio o grupo Alimentação e bebidas, com alta de 1,20% e 0,28 p.p. de impacto. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 56% do IPCA de março. Ainda, na sequência dos maiores impactos no índice do mês, vem o grupo Saúde e cuidados pessoais com 0,21 p.p. e 1,81% de variação. Além deles, houve aceleração também nos grupos Artigos de residência (2,37%), Habitação (1,33%) e Vestuário (0,88%). O único com queda foi Comunicação, com -0,21%. Os demais ficaram entre o 0,45% de Educação e o 0,41% de Despesas pessoais.
O resultado do grupo Transportes (2,01%) foi influenciado, principalmente, pela alta nos preços dos combustíveis (4,99%), em particular, o da gasolina (4,45%), subitem com maior impacto individual (0,30 p.p.) no índice do mês. Cabe lembrar que, no dia
11 de março, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras foi reajustado em 18,77%. Além disso, houve altas nos preços do óleo diesel (9,11%), automóvel novo (1,26%) e conserto de automóvel (1,62%). Estes três últimos contribuíram conjuntamente com 0,19 p.p. no IPCA de março.
Ainda em Transportes, o destaque no lado das quedas foram as passagens aéreas, com -11,33% de variação e -0,08 p.p. de impacto. A metodologia aplicada no IPCA considera uma viagem marcada com dois meses de antecedência, ou seja, a variação observada no mês reflete a coleta de preços feita em janeiro para viagens realizadas em março.
Já a aceleração em Alimentação e bebidas (1,20%) decorre, principalmente, da alta nos preços dos alimentos para consumo no domicílio (1,58%). As maiores contribuições dentro do grupo vieram do ovo de galinha (14,20%), arroz (4,31%) e tomate (18,82%), com impactos em conjunto de 0,13 ponto percentual. Inclusive, o tomate acumula alta de 81,71% nos últimos 12 meses, acompanhado de perto pelas altas do café moído, que já soma 64,93% de inflação no mesmo período.
Outro grupo a acelerar na passagem de fevereiro para março foi Saúde e cuidados pessoais, com alta de 1,81%. Esta alta se dar, principalmente, pela variação de 2,72% dos produtos de higiene pessoal.