Durante a participação no programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, nesta quarta-feira (17), o secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho, falou sobre a polêmica que envolve o Colégio Estadual Armando Nogueira (Cean), Ele afirma que a gestora Ada Cristina não foi afastada pela denúncia da carne com grande quantidade de pele e gordura.
De acordo com Carvalho, quem fiscaliza o produto perecível que chega na instituição é o gestor e não o secretário, para que seja devolvido na mesma hora, caso não seja de qualidade. Ele afirma que os servidores de educação recebem orientação sobre isso.
“Quem fiscaliza o produto perecível que chega na escola é a gestão escolar, e não o secretário, porque o produto é entregue lá. E este produto que chega e não é de qualidade, devolva na mesma hora. Você, servidor público que recebe esse material, você tem orientação do Departamento de Alimentação Escolar”, conta Aberson Carvalho.
Além disso, ele explica que a licitação é feita para uma carne de segunda, porém, existe de uma margem de até 10% de gordura. Caso seja maior que isso, o material é devolvido para a empresa para que, dessa forma, possa ser reposto.
“Se esse exercício não for feito, não vai ter substituição. Ou seja, gestores, não aceitem produtos de má qualidade. Obedeçam a orientação que é dada pelo Departamento de Alimentação Escolar”, ressalta o secretário de Estado.
Afastamento da gestora
Na entrevista, o secretário destacou que Ada Cristina, ex-diretora do Cean, não foi afastada por realizar a denúncia, mas por outras situações no passado. Essas questões culminaram no afastamento da servidora do cargo de gestora.
“Outras coisas lá de trás, várias situações. Tenho um processo administrativo que culminou no afastamento da gestora. Tem mais de 500 páginas. Foi um processo que se abriu em outubro de 2023 e o afastamento dela se eu por conta da sindicância, não foi por uma vontade do secretário”, conta.