Molina passou um final de semana no Acre com a família
Há mais de um mês e meio no Brasil, o senador boliviano de oposição Roger Pinto Molina aguarda a definição do governo brasileiro sobre seu pedido de asilo político. O parlamentar decidiu esperar a decisão em Brasília. Ele passou a última semana com a família – a mulher, as três filhas e dois netos – em Rio Branco, no Acre. A família do parlamentar vive em Epitaciolândia (Acre) desde o começo de 2012. Pinto Molina pediu asilo ao Brasil alegando perseguição política e uma série de riscos se permanecesse em território boliviano.
A bancada evangélica na Câmara, formada por 76 deputados, marcou para o próximo dia 15 uma reunião com Pinto Molina. De acordo com os parlamentares, o boliviano é um defensor do combate às drogas na América Latina, tema considerado prioritário pela bancada. Molina é acompanhado de perto pelo senador Sérgio Petecão (PDC-AC), que o hospeda.
“Esperamos que em breve o Comitê Nacional para os Refugiados [Conare] defina de forma positiva a situação do senador”, ressaltou o advogado Fernando Tibúrcio Peña, que o defende. “A nossa confiança está depositada na biografia, na história e na luta de Molina. O esforço dele em defesa da democracia e do combate às drogas agora é conhecido de todos.”
O caso do senador boliviano levou Tibúrcio a ser convidado a participar do Fórum Sistema Judicial Político – O Estado Judicial na América Latina, em Washington (Estados Unidos). O advogado participará das discussões que ocorrerão no Capitólio e devem reunir também parlamentares norte-americanos, além de especialistas da Argentina, do Equador, da Bolívia e da Venezuela. “O convite é uma demonstração da preocupação dos norte-americanos sobre o que ocorre com o senador”, disse ele.
Depois de 455 dias abrigado na Embaixada do Brasil na Bolívia, o senador de oposição chegou ao Brasil em agosto. A retirada dele de La Paz provocou um impasse diplomático entre o Brasil e a Bolívia, gerando, inclusive, a substituição do então ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota pelo novo chanceler Luiz Alberto Figueiredo Machado.
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No Acre, 98% dos alunos do Bolsa Família cumprem frequência escolar
Alunos de três cidades acreanas alcançaram 100%
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As crianças e jovens de 6 a 17 anos, beneficiários do Bolsa Família, cumpriram a frequência escolar mínima exigida pelo programa coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) nos meses de junho e julho de 2013.
O Acre apresentou 98% no resultado dos alunos que tiveram a condicionalidade da educação registrada no Sistema Presença, do Ministério da Educação.
Alunos de três cidades acreanas registraram 100% de frequências. São elas: Bujari, Assis Brasil e Acrelândia. Por outro lado, a cidade e Capixaba ficou a desejar apresentando apenas 78,50%, mas mesmo assim atendeu a frequência mínima.
Uma grande rede de diretores, secretários escolares, professores, gestores e técnicos da educação em todos os municípios e estados é mobilizada em cada bimestre, com o apoio da gestão local do Bolsa Família, é responsável pela coleta e inclusão das informações de cada um desses alunos. Em junho e julho, o processo envolveu mais de 159 mil escolas, sendo 63,5% da rede municipal e 33,4% da rede estadual.