Categoria votou pela greve a partir do dia 2 de abril
Dezenas de servidores participaram da assembleia geral realizada na manhã desta sexta-feira (15) no auditório do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB).
A categoria alega que já fez várias tentativas, mas que governo não teria cumprido com os compromissos.
“Essa assembleia é para gente estar pressionando e deliberando no final com os trabalhadores a situação do Pro Saúde porque até então o momento não houve decisão do governo se vai ou não regularizar. Já estamos em março e os processos de conclusão precisam ser concluídos até o dia 31. Outra pauta é a situação dos servidores irregulares e regulares do estado, a gente precisa fazer a reformulação do plano de carreira imediatamente, são 10 anos de percas e direitos retirados”, diz o Presidente do Sintesac, Adailton Cruz.
Em meio a todas as preocupações já existentes para a categoria, a informação de uma possível terceirização de parte do setor também deixou o sindicato em alerta. Essa possibilidade é totalmente rejeitada pelos servidores.
“Falta de controle nos recursos públicos que são repassados a empresa que possivelmente assuma a possibilidade de desvio e corrupção e principalmente o sucateamento das estruturas de saúde que o estado já possui e a exploração dos trabalhadores que virão ser submetido a um novo regime de trabalho e ainda poderão ser demitidos os servidores irregulares do estado que são 2.100 mais os do pro saúde que ao total de quase 4 mil trabalhadores que podem perder o emprego caso ocorra a terceirização”, explica o presidente.
Ao final da reunião ficou decidido pela greve, que deverá iniciar no dia 2 de abril, a partir das 8h. Vão aderir a paralisação os servidores do pró-saúde, Sesacre, Fundhacre e das unidades de saúde do interior do Acre.