Ação ocorrerá na próxima terça-feira, ás 8 horas da manhã
O Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (Sinproacre) faz uma convocação aos professores para a manifestação que vai acontecer na próxima terça-feira (23), ás 08 horas da manhã, em frente á Prefeitura de Rio Branco.
Os servidores reivindicam a recomposição do piso salarial dos professores, a restruturação da tabela e o abono do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
“Estamos esperando essa resposta há três meses que não vem, tomamos uma decisão e não foi só a educação, todo o conjunto da categoria do município, e todos os sindicatos se reuniram e deliberaram para uma paralisação no dia 23 agora terça-feira, em frente à prefeitura para exigir do prefeito uma resposta”, afirmou o vice-presidente do sindicato, Edileudo Rocha.
Segundo a presidente do Sinproacre, Alcilene Gurgel, o sindicato chegou a se reunir com o Governo do Estado, e a primeira fase da revisão do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (Pccr), já aconteceu faltando apenas a conclusão da segunda e terceira fase.
“Infelizmente na Prefeitura ainda não estamos aguardando que Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e a Procuradoria Geral do Estado, consigam ver com bons olhos a nossa preposição que é de melhoria da nossa categoria, estamos aguardando essa segunda fase, entre eles e a terceira fase com o governador para dar o aval nessas preposições feitas pelos sindicatos”, destacou Alcilene Gurgel.
Além disso, a presidente do Sinproacre, ressalta que em decorrência da pandemia, as escolas ficaram paradas, e não teve reajuste, deixando o dinheiro acumulado.
“Governador falou que vai dar um reajuste salarial para o conjunto de servidores, mas não definiu a data nem definiu percentual, além desse anúncio, queremos reiterar o pedido que a educação tem verba própria, que é o Fundeb, que esta na casa de 250 milhões. Ficamos com as escolas paradas, não teve reajuste, o dinheiro existe está faltando boa vontade de o governador anunciar qual o valor do abono e quando será esse abono”, conclui Alcilene.
Os sindicalistas ainda reforçam a importância da presença e apoio dos professores na manifestação, pois sem eles, o nível de dificuldade para conseguir aquilo que reivindicam se torna mais árduo de obter.
“Sem o apoio da categoria fica difícil os dirigentes sindicais exigirem algo do governo, a categoria tem que dar suporte, para que possamos deliberar a partir dessa paralização se a gente faz uma greve ou se há uma resposta do governo nesse dia”, concluiu Edileudo.
Com informações de Maria Sturmer