O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac) se manifestou em relação a uma série de situações enfrentadas pelos os candidatos que foram realizar a prova do concurso público da Educação neste domingo (01). O sindicato sugere que as provas sejam canceladas e remarcadas para uma nova data, ainda em dezembro, com o objetivo de garantir condições justas para todos os candidatos.
Além disso, também reforça a necessidade de retirada das videoaulas do processo seletivo, argumentando que essa exigência não contribui para a avaliação das competências dos profissionais.
“O concurso público realizado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) enfrenta críticas devido à má condução por parte da banca organizadora. Desde a falta de planejamento logístico até problemas durante a aplicação das provas. Os erros apontados evidenciam a necessidade de medidas urgentes para garantir a lisura do processo”, diz o sindicato em pronunciamento.
O Sinteac também apontou as principais falhas, que foram destacadas por eles: logística inadequada; desorganização nos horários, impacto emocional nos candidatos e alguns problemas adicionais.
“A banca não realizou um levantamento adequado da quantidade de salas e cadeiras para acomodar os 46 mil inscritos. Em diversas escolas, candidatos relataram a ausência de assentos suficientes e outros problemas estruturais. Houve descumprimento dos horários estabelecidos, com candidatos entrando nas salas após o início da prova, gerando desconforto e insegurança entre os concorrentes”, diz pronunciamento do Sinteac.
Também é abordado sobre a inclusão das videoaulas, pois segundo eles, o pedido tem sido criticado por diversos profissionais da área. “Consideram essa etapa desnecessária e inadequada, especialmente em um cenário onde a banca já demonstrou ineficiência na aplicação de provas tradicionais”, acrescenta.
Veja o pronunciamento na íntegra:
Sinteac pede reavaliação do concurso Urgente
Concurso da Educação: Problemas e a Necessidade de Reavaliação
O concurso público realizado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) enfrenta críticas devido à má condução por parte da banca organizadora. Desde a falta de planejamento logístico até problemas durante a aplicação das provas. Os erros apontados evidenciam a necessidade de medidas urgentes para garantir a lisura do processo.
Entre as principais falhas destacadas estão:
* Logística inadequada: A banca não realizou um levantamento adequado da quantidade de salas e cadeiras para acomodar os 46 mil inscritos. Em diversas escolas, candidatos relataram a ausência de assentos suficientes e outros problemas estruturais.
* Desorganização nos horários: Houve descumprimento dos horários estabelecidos, com candidatos entrando nas salas após o início da prova, gerando desconforto e insegurança entre os concorrentes.
* Impacto emocional nos candidatos: Os participantes, que dedicaram meses de estudo e enfrentaram a pressão emocional típica de um concurso, sentiram-se prejudicados pela falta de compromisso e responsabilidade da banca.
* Problemas adicionais: Além das falhas logísticas e organizacionais, o formato das provas e a inclusão das videoaulas têm sido amplamente criticados. Muitos profissionais consideram essa etapa desnecessária e inadequada, especialmente em um cenário onde a banca já demonstrou ineficiência na aplicação de provas tradicionais.
Diante dessas irregularidades, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado
(SINTEAC) sugere que as provas sejam canceladas e remarcadas para uma nova data, ainda em dezembro, com o objetivo de garantir condições justas para todos os candidatos. O sindicato também reforça a necessidade de retirada das videoaulas do processo seletivo, argumentando que essa exigência não contribui para a avaliação das competências dos profissionais.
Além disso, o SINTEAC destaca a importância de uma intervenção do Ministério Público para acompanhar e avaliar a conduta da banca organizadora, garantindo que os direitos dos candidatos sejam preservados e que a SEE tome medidas cabíveis para evitar que situações semelhantes ocorram novamente.
É essencial que a SEE ouça as demandas dos concursandos, do sindicato e da sociedade em geral, reavaliando todo o processo com responsabilidade e transparência. Somente assim será possível garantir que o concurso público seja conduzido de maneira ética e eficiente, assegurando oportunidades justas para todos os participantes.
Nota do Governo do Acre
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e da Secretaria de Estado de Administração (Sead), informa que o Instituto de Educação e Desenvolvimento Social Nosso Rumo, responsável pela execução do concurso público, está investigando a razão que levou à intercorrência registrada na Escola Djalma Teles Galdino, no período da tarde deste domingo, 1º de dezembro de 2024, durante a aplicação da prova.
Ressaltamos que se trata de um fato isolado e que o Instituto está conduzindo uma avaliação detalhada para apurar os acontecimentos e prestar as informações necessárias com a máxima transparência.
Para garantir a isonomia e o direito de todos os candidatos que estavam exclusivamente alocados na referida escola no período vespertino, será realizada uma nova prova no dia 15 de dezembro de 2024. Os detalhes sobre local e horário serão enviados por e-mail e publicados em edital no site oficial do certame.
O Governo do Acre reafirma seu compromisso com a transparência e a condução ética do referido concurso.
Aberson Carvalho
Secretário de Estado de Educação e Cultura
Paulo Roberto Correia da Silva
Secretário de Estado de Administração