Uma semana após o acidente que resultou na morte de duas pessoas e deixou outras duas feridas, vítimas e familiares seguem enfrentando as consequências da colisão. O último sepultamento foi o de Carpegiani, encerrando o ciclo de despedidas após a tragédia ocorrida na última quinta-feira (17).
Entre os sobreviventes está Rayane, que sofreu um grave ferimento na perna esquerda, mas foi considerada a vítima com menor risco de vida. A reportagem esteve em a residência, onde ela se recupera com o apoio do esposo e da mãe.
Rayane afirma que, desde o acidente, não recebeu qualquer tipo de assistência por parte de Talisson Silva Duarte, condutor do veículo envolvido. “Quem está arcando com tudo é minha mãe e meu esposo. Estou há cinco dias em cima de uma cama, sem conseguir sair, dependendo de tudo”, relata.
Ela também manifestou preocupação com os demais envolvidos no acidente. “Só peço que ele arque com o que fez, porque ele não destruiu só quatro vidas. Ele atingiu famílias inteiras. Imagina se fosse minha família me enterrando? Quem cuidaria dos meus filhos?”, questiona.
Segundo relatos, o veículo envolvido trafegava em alta velocidade em via molhada, o que pode ter contribuído para a perda de controle. As circunstâncias do acidente seguem em apuração pelas autoridades competentes.
Enquanto aguarda por justiça, Rayane segue em recuperação e espera que o responsável se manifeste, oferecendo apoio não apenas judicial, mas também humano, diante dos impactos causados.
Com informações da repórter Rose Lima, para TV Gazeta.