Já escrevi e reescrevi essa coluna umas dez vezes e deletei. Muitos nadas para escrever e muitas coisas para pensar.
Charlene, traduz aí…
Vou tentar.
Na real, a vontade é escrever sobre o cotidiano da política do Acre, do Brasil e do mundo, mas não sei se darei esse passo neste momento.
Tomei umas cinco xícaras de café, por conta daquela velha máxima: depois do café me expresso. Como não funcionou, parti para um bom chá (detox) indiano. Também não deu certo e terminei estourando o prazo da editoria (me perdoa Pâmelaaaaaaa).
E como não funcionou, vamos seguir em frente remando a favor do vento (sim, a favor dos ventos, já que existem rios voadores na Amazônia).
Estamos em ano eleitoral e o assunto da vez oscila entre vice e senador. São duas vagas que vêm sendo disputadas por mais de 20 candidatos dos dois lados do rio e nos entremeios. Como dizem por aí: é muito cacique pra pouco índio, muita canoa para pouco ribeirinho.
Na minha humilde opinião, vice é cargo de confiança. De absoluta confiança e Dilma e Gladson estão aí para não me deixar mentir. Já a cadeira do Senado vai muito além da confiança e vontade pessoal. Um senador é tão ou mais importante que um governador.
Quando vejo todo esse samba de crioulo doido pelos dois cargos, fico pensando que o que realmente importa, o exercício do mandato em prol do eleitor (no caso eu, você e a torcida do Flamengo, do Corinthians, do Vasco, do Rio Branco, do Galvez e do Nauas) não está nem longe, quanto mais perto, das prioridades dos concorrentes.
E aí, a vontade real oficial é dizer pros incautos é um ‘saí daí maninho’, ‘para que tá feio’, ‘faz isso não’. Mas como sou uma reles eleitora com domínio próprio apenas sobre mim mesma, desisto de fazer qualquer comentário aos gajos (e gajas) do rolê para me comunicar (ou melhor dizendo, não me comunicar de jeito nenhum) com minha melhor arma contra e a favor de tudo isso: o voto.
É isso. Entendeu a razão da confusão mental da minha pessoa??
Pois é…
Relevem o desabafo que já é quase carnaval.
Até a próxima semana. Sem atrasos.
Carinhos meus,
Charlene