O homem de 32 anos identificado como João Carlos foi executado a tiros no ramal do Picapau, localizado na região do loteamento Praia do Amapá, no 2º Distrito de Rio Branco na manhã desta quinta-feira (09). Segundo informações iniciais, a vítima era um dos líderes de uma organização criminosa que atua no estado.
A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para atender a ocorrência e, ao chegar ao local, confirmou que o homem já estava em óbito. A Polícia Militar do Acre (PMAC), também esteve presente na cena do crime, que apresenta dificuldades de acesso devido à lama e à vegetação densa.
A paramédica Débora Gama, que estava na equipe do Samu, explicou que a presença da equipe é parte de um protocolo e que, ao chegarem ao local, constataram o óbito. A cena foi então entregue à equipe do Instituto Médico Legal (IML) para as devidas perícias. Embora a equipe do Samu tenha recebido informações prévias sobre a morte, a urgência na chegada ao local é uma questão necessária, pois é a equipe que deve confirmar o óbito.
“Foi aberta a ocorrência de um possível óbito. Recebemos outras ligações de populares e da Polícia Militar, que confirmaram que se tratava de um óbito. A cena foi entregue aos cuidados da equipe do IML para perícias e demais protocolos. Até segunda ordem, quem constata o óbito é a nossa equipe. Portanto, temos que chegar ao local e confirmar o óbito de fato, isso é uma questão de protocolos”, explica a médica.
Após a chegada da Polícia Civil (PCAC), foi iniciada a perícia de local, onde foram coletadas informações relevantes que serão anexadas ao inquérito de investigação. O corpo foi identificado como João Carlos, que estava foragido após ter removido uma tornozeleira eletrônica. Ele foi removido do local e será levado ao IML para exames adicionais.
Informações repassadas pela polícia indicam que os disparos que causaram a morte dele ocorreram em outra localidade, e não onde o corpo foi encontrado. Ele apresentava pelo menos quatro perfurações por arma de fogo nas regiões do tórax e nádegas, o que indica que poderia estar correndo quando foi morto.
Matéria em vídeo produzida pelo repórter Luan Rodrigo para a TV Gazeta
Estagiário supervisionado por Gisele Almeida