Juliana da Silva, jovem que sonhava em ser veterinária e praticava esportes, incluindo taekwondo, foi vítima de uma tentativa de feminicídio no interior de Mato Grosso no ano passado. O ex-companheiro, Javanderson de Oliveira, ateou fogo na jovem, deixando-a com 90% do corpo queimado. Juliana chegou a ser internada em estado grave na capital Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos.
Antes do crime, o relacionamento apresentava sinais de possessividade por parte do agressor. Juliana teria tentado terminar a relação, mas enfrentou resistência. No dia do ataque, familiares do suspeito afirmaram que a jovem teria tentado suicídio, versão contestada pela mãe da vítima, que assegura que se tratou de uma tentativa de feminicídio.
O suspeito permanece preso preventivamente, mas ainda não houve condenação. O julgamento, inicialmente marcado, foi suspenso após pedido da defesa para mudança de comarca, acatado pela Justiça.
A mãe de Juliana relatou dificuldades no acompanhamento do processo e ações de familiares do agressor, incluindo tentativas de acessar seu telefone. Ela reforça a insatisfação com a demora da Justiça: “Perder um filho é viver sem um pedaço do coração. Queremos que ele seja condenado pelo que fez. A justiça ainda não foi feita”, afirmou.
A família da vítima espera que o julgamento ocorra e que o responsável pelo crime seja responsabilizado plenamente.
Com informações do repórter João Cardoso, para TV Gazeta.



