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Home Notícias Cotidiano Educação

“Universidade também é um lugar para nós”: estudante indígena conquista vaga em Engenharia Civil na Ufac

Ex-aluno de EJA, o jovem de 21 anos reforça a importância da educação pública inclusiva e do respeito à identidade cultural

por Ascom
28 de julho de 2025
em Educação
“Universidade também é um lugar para nós”: estudante indígena conquista vaga em Engenharia Civil na Ufac

Foto: Mardilson Gomes

Ouça Aqui

A trajetória de Nixiwaka Brasil Yawanawa, 21 anos, conhecido como Nick, é exemplo de superação, dedicação e valorização da cultura indígena. Ex-aluno do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), em Rio Branco, o jovem foi aprovado no curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio do processo seletivo específico para estudantes indígenas, para o 2º semestre do ano letivo de 2025. Sua jornada é marcada pela persistência e pelo desejo de transformação por meio da educação.

Nick é do povo Yawanawa e cursou o ensino fundamental na Escola Estadual Indígena Nixiwaka, em Tarauacá. Ao chegar à capital para concluir os estudos, encontrou no Ceja um espaço acolhedor para seguir em busca de seus sonhos. Mesmo sendo uma pessoa reservada, destacou-se pelo comprometimento com os estudos e pelo respeito com colegas e professores. Contribuiu ativamente nas atividades escolares, trazendo para as discussões em sala de aula temas relacionados à cultura e aos saberes tradicionais de seu povo.

“Receber a notícia da aprovação foi muito bom. Era uma faculdade que eu já pretendia cursar. Fiz o seletivo específico para indígenas e passei. Foram muitos concorrentes, então, essa conquista foi maravilhosa para mim”, relata.

A escolha por Engenharia Civil, segundo Nick, veio do interesse pessoal e da influência familiar. “Sempre gostei dessa área da construção. Tenho tios que não são engenheiros, mas trabalham na área. Então, sempre tive essa proximidade”, conta.

Jovem do povo Yawanawa, Nick leva à universidade o orgulho de suas raízes e o sonho de transformar realidades por meio da educação. Foto: Mardilson Gomes

A maior dificuldade enfrentada por ele foi a transição da aldeia para a cidade. “Foi um impacto forte. Tive que me adaptar aos costumes urbanos, à cultura diferente. Mas estudar no Ceja foi muito bom. Fiz amigos que levo até hoje. A educação transformou minha vida e pode transformar a de muitos outros jovens”.

Mesmo em um novo ambiente, o estudante fez questão de levar a cultura Yawanawa para a sala de aula: “Manter minha cultura em um ambiente urbano e escolar é muito importante. Eu venho de uma luta, de uma resistência ancestral. Representar meu povo na universidade é mostrar que indígenas também pertencem a esses espaços. Universidade também é território indígena”.

Entre os valores que leva à universidade, Nick destaca o respeito: “Fui criado com essa base de respeitar o outro. E quando se dá respeito, também se é respeitado. Isso levo comigo”.

Com trajetória marcada por superação e respeito à cultura indígena, Nick representa a força da juventude originária no ensino superior. Foto: Mardilson Gomes
O jovem conta que já sofreu bullying e preconceito, mas sempre buscou lidar com essas situações de forma pacífica: “Nunca quis saber de violência. As pessoas carregam isso com elas, e ninguém pode mudar. Quando você discute com uma pessoa assim, acaba se tornando pior do que ela. Então, sempre procuro levar para o lado bom, descarto o preconceito e o bullying, porque isso não agrega nada na minha vida”.

A mensagem que ele deixa a outros jovens indígenas é clara: “Persistam. Nunca desistam. A universidade também é um lugar para nós”.

A gestora do Ceja, Ana Lúcia de Luca Bertoncini, acompanhou de perto a trajetória de Nick e relembra momentos marcantes:

“Ele era um aluno tranquilo, observador e muito focado nos estudos. Participava atentamente das atividades e interagia com todos. Em uma aula de Biologia, sobre o estudo dos seres vivos e a biodiversidade no planeta, fez relatos riquíssimos sobre a relação entre homem e natureza a partir da vivência do seu povo”, conta.

Ana Lúcia Bertoncini, gestora do Ceja, destaca a importância da valorização da diversidade cultural e do papel da escola na realização de sonhos. Foto: Mardilson Gomes
Segundo a gestora, a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem uma função reparadora, oferecendo oportunidades a quem, por diversos fatores, precisou interromper a escolarização.

“Nossa escola se fortalece não apenas pela oferta de ensino, mas pelas relações construídas com a diversidade cultural. E, quando se trata de alunos indígenas, as ações precisam ir além do pedagógico. É essencial valorizar e respeitar sua identidade étnica”.

Ana Lúcia destaca que a aprovação de Nick é motivo de grande orgulho para a instituição: “É a concretização de um trabalho árduo e gratificante. Um exemplo que inspira outros estudantes e mostra que a escola é uma fábrica de sonhos, sonhos que realizamos coletivamente”.

A equipe gestora e os professores do Ceja comemoram muito a conquista, como reflexo da importância da educação pública inclusiva e do papel das escolas, tanto indígenas quanto urbanas, no fortalecimento da identidade cultural e na promoção de oportunidades para todos.

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