Segundo a chefe da Casa Civil, economia acreana parou
Com a vazante do rio Madeira, este é o momento de contabilizar os prejuízos. Em março, apenas 605 veículos, entre caminhões e carretas, conseguiram ultrapassar os trechos alagados da BR 364.
Nos 60 dias mais críticos, o impacto financeiro chega a R$ 270 milhões. De acordo com a chefe da Casa Civil do governo, Márcia Regina, “A economia parou pela falta de rotatividade”, explicou.
Na construção civil, 47% das obras em andamento foram afetadas. Sem serviço, muitos trabalhadores foram demitidos. Já em relação aos combustíveis, Márcia enfatizou que o abastecimento está garantido.
A maior preocupação é com a única rodovia que liga o Acre ao restante do país. “A vazão rápida é pior para a estrada. O efeito da erosão é mais rápido”, destacou.
Regina ainda alerta: “Vamos viver uma nova etapa da cheia do Madeira. Os impactos serão conhecidos agora.”
Segundo a chefe da Casa Civil, o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, Dnit, já realiza estudos para definir uma nova elevação da pista. Um dos pedidos feitos ao governo federal é a liberação de recursos que já foram disponibilizados ao Estado.
A Caixa Econômica Federal vai disponibilizar cinco linhas de crédito para empresários. Os modelos de empréstimo serão amplamente divulgados.
Ao fim da conversa com o jornalista Alan Rick, ela anunciou o início da construção do linhão de energia elétrica entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. “A intenção é começar a obra antes de julho”, concluiu.
As declarações de Márcia Regina foram dadas durante na noite da última quarta-feira, 16, durante participação no programa ‘Gazeta Entrevista’.