O dirigente petista Léo Brito, em entrevista concedida na noite de ontem, ao programa Gazeta Entrevista, disse que não será o candidato à vice na chapa do governador Tião Viana. Apesar das especulações, sempre deixou claro que pretende concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, como fizera no pleito de 2010, quando conquistou a primeira suplência do Partido dos Trabalhadores (PT). “A escolha do nome do vice é uma decisão muito pessoal”, argumentou.
Indagado sobre o perfil do sucessor do atual vice-governador, César Messias, Brito destacou que os partidos da Frente Popular têm quadros qualificados, para assumir a vaga. Portanto, o dirigente petista evitou dar palpite: não quis arriscar se o escolhido viria da sigla do governador ou do PSB do governador pernambucano Eduardo Campos, que é pré-candidato a Presidência da República.
“Ainda é cedo para tratar deste assunto, porque as convenções partidárias só acontecem no mês de junho deste ano”, ponderou Brito, que aproveitou a ocasião, para falar sobre a reunião da Executiva do Diretório Regional ocorrido na última segunda-feira, que oficializou a candidatura do atual senador Aníbal Diniz à reeleição.
Léo ressaltou que a resolução aprovada no ano passado já tinha homologado a candidatura de Aníbal ao Senado.
Esta decisão, segundo Brito, foi a tônica dos debates da Executiva do Partido dos Trabalhadores. O candidato demonstrou disposição para a missão e assumiu o compromisso de cumprir a agenda estabelecida pela Executiva, além de assumir o compromisso de acatar as deliberações partidárias.
Evitou falar sobre a candidatura da atual deputada comunista Perpétua Almeida, que busca viabilizar a sua candidatura, pela Frente Popular. Com a decisão, o atual projeto político que governa o Acre por quatro mandatos consecutivos vai para o embate com duas candidaturas, para disputar a única vaga existente, para o Senado.