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Home Coluna da Casa Falando sobre Segurança Pública no Acre

A dificuldade de integração das forças policiais no Acre

por Roberth Alencar
14 de maio de 2021
em Falando sobre Segurança Pública no Acre
Ouça Aqui

Recentemente, um áudio do atual Secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre virou manchete na mídia acreana. Na conversa mantida pelo aplicativo de mensagens “whatsapp” com um oficial da Polícia Militar, o secretário, entre outras questões, afirmou: “Na verdade, é uma operação conjunta, eles têm que compreender isso. Sei que é difícil, mas eles têm que começar a compreender isso. É falta de maturidade profissional”.

Sem adentar no mérito dos argumentos trazidos pelo secretário no áudio, o fato é que o responsável por coordenar e executar as políticas de segurança pública do nosso Estado trouxe à tona um problema comum no enfrentamento à violência em todo o país, ou seja, a dificuldade de integração dos órgãos policiais, na maioria das vezes, estendido às instituições da Justiça Criminal.

No Brasil o fenômeno é histórico – cultural. As polícias brasileiras originaram-se independentes, com funções distintas. A divisão entre policiamento ostensivo e policiamento investigativo promoveu, nas últimas décadas, inúmeros conflitos políticos+ e institucionais entre as principais forças policiais. 

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Entre tantos motivos que retroalimentam as disputas na segurança pública por espaços de poder dificultando a eficiência no controle da criminalidade, destacamos:

a) Competição por recursos escassos;

b) Diferenças salariais, de status e prerrogativas;

c) Usurpações de funções;

d) Formações distintas;

e) Ameaça à identidade institucional;

f) Não compartilhamento de dados;

g) Acusações mútuas por fracassos no combate ao crime.

Exemplos não faltam para demonstrar a disputa contínua e silenciosa entre as polícias, seja em nível federal ou estadual.

Inúmeras corporações policiais do Brasil, sobre o pretexto de aperfeiçoar suas ações, criaram ao longo dos anos unidades especializadas, que incluem desde setores de inteligência a grupos táticos – operacionais. Entretanto, na prática, as tarefas executadas acabam ultrapassando os limites das normas, inclusive constitucionais, usurpando-se diretamente as funções de outras instituições, apesar de que nas respectivas regulamentações internas as atribuições sejam legalmente definidas.

No Acre esse fenômeno é recorrente, tanto no campo operacional, como no político. Alguns eventos ocorridos nos últimos anos têm refletido claramente a dificuldade de integração dos órgãos policiais.

No mês de março de 2014, a população rio-branquense acompanhou perplexa um confronto direto entre integrantes de duas instituições policiais, após uma divergência entre um policial militar e um policial civil no interior da Delegacia Central de Flagrantes – DEFLA. Felizmente, apesar de todos os envolvidos portarem armas de fogo, a situação não atingiu maiores proporções.

Na política, os interesses alcançaram patamares ainda mais complexos.

Entre os anos de 2014 a 2018, a Segurança Pública do Acre foi coordenada por um delegado de polícia civil. Em 2019 a função passou a ser exercida por um oficial da reserva da polícia militar, fato que trouxe consigo disputas evidentes por espaços de poder, inclusive por benefícios remuneratórios e afins.

A “competição” chegou ao ápice no pleito eleitoral de 2018, quando um integrante da polícia civil e outro da polícia militar, concorreram em lados opostos ao cargo de vice-governador.

É importante ressaltarmos que a falta de integração alcança também o sistema de justiça criminal, não sendo privilégio, apenas, dos órgãos policiais. Há uma verdadeira “arena” de conflitos e de negociações entre as instituições que dificulta a plena e efetiva busca pela ordem pública.

Nos últimos dois anos, o Acre tem experimentado um evidente distanciamento entre o Ministério Público Estadual e a Polícia Judiciária local, realidade presente em outros estados da federação, situação que incrementa ainda mais a dificuldade de integração.

Mas, o que fazer? Como efetivar a integração das policiais brasileiras? A unificação é a solução?

Há muito tempo vem se debatendo em nível nacional quais medidas, ações e propostas podem proporcionar soluções para o problema. É um debate profundo com argumentos bilaterais.

Em vários estados do Brasil, como Minas Gerais e Pernambuco, foram implantados durante anos projetos de integração das polícias estaduais, contudo, apesar de alguns resultados positivos, nenhum deles conseguiu amenizar as disputas corporativas, conflitos de interesses e a rejeição de boa tarde dos integrantes.

Em relação a unificação das polícias, tramita no Congresso Nacional a PEC 51/2013, mas ainda sem qualquer perspectiva de aprovação, principalmente por efeito de tudo que tratamos até aqui.

Diante do contexto da violência em que vivemos, principalmente com a macrocriminalidade organizada, é incompreensível convivermos sem uma cooperação eficaz dos órgãos policiais, e, da justiça criminal, sem o planejamento de ações conjuntas, sem uma coerente e racional atuação estatal.

A dificuldade de integração das instituições policiais não pode continuar a ser ocultada. É um problema que precisa urgentemente ser enfrentado.

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