Em rede social, presidenciável defende o fim da reeleição
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva vão se reunir em Brasília, no próximo dia 31, para definir a pauta da sucessão. Daí por diante, os dois começarão a coordenar a indicação dos governadores e senadores.
Desde a adesão de Marina ao PSB, Campos tem seguido um roteiro que inclui atender a todos os pedidos da ex-ministra do Meio Ambiente. Primeiro passo decisivo na formação da chapa Campos-Marina se deu com a mudanças de planos na aliança que o PSB já dava como certa em São Paulo em apoio à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).
Com a recusa de Marina, que vê incoerência no discurso do “novo” na política e o engajamento da campanha de um candidato cujo partido já governa São Paulo por quase 20 anos. Retirado o apoio de Alckmin, o PSB deve lançar candidato próprio na disputa pela governo do maior colégio eleitoral do país.
Em postagem no Facebook neste fim de semana, o presidenciável do PSB defendeu o fim da reeleição, segundo o site Brasil 247. “Não é possível que o país, os estados e os municípios fiquem reféns de projetos eleitorais. No vale-tudo partidário, mais 4 anos de mandato são mais importantes que as soluções que a população precisa. Defendo mandato único para cargos executivos e eleições casadas”, afirmou.
Com a defesa do fim da reeleição, Campos assume um compromisso público de, uma vez eleito neste ano, apoiar a candidatura da ex-senadora em 2018. Dentro do PSB – e é desejo do próprio Campos, o ideal seria Marina já assumir a pré-candidatura de vice-presidente em fevereiro. Tanto engajamento a este propósito está baseado em pesquisas que revelam que tendo Marina como vice, Campos ultrapassa o senador Aécio Neves (PSDB) na disputa presidencial, ficando atrás apenas da presidente Dilma Rousseff (PT).