Postos sem a mínima condição de atendimento
As precárias condições dos postos de saúde de Senador Guiomard chamam a atenção da Vigilância Sanitária do Estado que resolveu interditar os consultórios odontológicos. As unidades estão com problemas de insalubridade e equipamentos sem a mínima estrutura para atender aos pacientes.
A unidade Maria do Socorro inaugurada este ano já apresenta falhas e não foi aprovada na vistoria. A situação se estende a todos os postos. O Centro de Saúde Ilson Alves Ribeiro apresenta o caso mais grave.
A primeira cena do espaço é de abandono. A unidade está com os pisos quebrados, falta de funcionários e não tem medicamentos. Há dois meses não há médicos para atender a população.
Aqui só trabalham duas enfermeiras e seis técnicas de enfermagem. A própria servidora do local denuncia o descaso com a saúde do município.
Sem profissionais e materiais até para aplicar uma injeção, essa jovem não conseguiu atendimento para sua filha. Mãe e filha tiveram que retornar para casa e vão tentar a sorte outro dia.
O prédio do centro de saúde apresenta infiltrações em todas as paredes. Frascos de remédios estão espalhados pelo chão e falta até funcionários para fazer a limpeza da unidade, que não apresenta as mínimas condições de higiene. Essa não é a primeira vez que o centro de saúde, situado no bairro naire leite, é interditado.
Nos outros postos espalhados pela cidade não haverá atendimento odontológico enquanto os problemas não forem resolvidos.
Prefeitura responde denúncia
Por meio da assessoria, a Prefeitura de Senador Guiomard informou que vai providenciar os reparos nos consultórios odontológicos neste final de semana.
Na segunda-feira, a secretária de Saúde vai oficiar a Vigilância Sanitária do Estado para fazer uma nova inspeção de avaliação técnica nos consultórios em conjunto com a Vigilância Sanitária do município.
Quanto aos médicos, ainda estão sendo contratados os aprovados do último concurso. Já as farmácias, ficaram centralizadas na unidade Maria do Socorro porque o município só recebe R$ 8 mil do Governo Federal para compra de medicamentos, o que não é suficiente para atender à demanda.