Nesta quarta-feira, 9, aconteceu o terceiro e último dia de julgamento dos seis acusados da chacina contra uma família boliviana, que aconteceu em Acrelândia. Cinco dos seis acusados foram condenados pelo júri.
Os crimes aconteceram em setembro de 2020, no ramal do Pelé, em Acrelândia. Conforme a denúncia do Ministério Público, baseada no inquérito policial, a chacina teria iniciado por conta do estupro de uma adolescente de 14 anos.
Nos dois primeiros dias, o tribunal do júri escutou as vítimas que sobreviveram ao ataque, as testemunhas, os informantes e os seis acusados. Além desses, o júri ouviu a acusação do Ministério Público do Acre (MPAC) e os advogados da defesa.
O júri determinou as sentenças para cada um dos réus envolvidos no crime: Luciano, de 74 anos, foi condenado a 74 anos, 3 meses e 90 dias de reclusão; José Francisco, de 71 anos, enfrentará 71 anos, 1 mês e 15 dias; Gilvan Nascimento recebeu 74 anos e 3 meses e Geane Nascimento vai cumprir 74 anos e 3 meses de reclusão.
Um dos acusados, Gean Carlos Alves, havia sido condenado há um ano de prisão pelo crime de coação, porém, como estava preso há mais de dois anos, vai ser posto em liberdade.
Apesar de ao todo terem sido sete denuncias, Gilvani Nascimento da Silva foi assassinado em 2021.
Com informações do repórter Luan Rodrigo para a TV Gazeta