Mohran debate política pública com vereadores
Em um encontro na Câmara de Vereadores de Rio Branco nessa quarta-feira, Lucimar Batista, coordenadora Nacional do Mohan, o movimento de luta contra a hanseníase, alertou que a falta de informação é a grande culpada pelos novos casos da doença no país.
Segundo Lucimar, o poder público deve fazer campanhas durante todo o ano alertando sobre manchas no corpo e dormência nas mãos. Assim, quando os novos casos forem surgindo as equipes médicas podem fazer o tratamento o mais rápido possível levando a cura da doença e retirando do paciente as sequelas, como atrofia dos membros, que vão marcar para sempre em sua vida. “A doença tem outro mal: a do preconceito e discriminação. Não é fácil conseguir espaço na sociedade quando se descobre que a pessoa é hanseniana”, completou.
De acordo com a assistente social Mônica Brasileiro, coordenadora do programa de combate à hanseníase da prefeitura, em Rio Branco, são detectados em média 50 novos casos por ano. Parece pouco, mas ainda é muito quando se analisa que a hanseníase é um dos males que tem cura.
“Em 95% dos casos, a transmissão se dá por membros da mesma família que convivem na mesma casa. Esses familiares devem fazer exames periodicamente, mas não os fazem, com isso vem a doença”, advertiu.
Outro fator positivo na luta contra a hanseníase é que a pessoa que faz o tratamento correto deixa de ser transmissora e com isso evita a propagação da doença.