O clube de futebol acreano, Galvez, se manifestou neste domingo (31), por meio de uma nota de pesar divulgada nas redes sociais para lamentar a morte do jogador de futebol, Thiago Oseias, do Clube Santa Cruz, que foi executado a tiros na madrugada de domingo em Rio Branco.
De acordo com a nota, o clube presta solidariedade para a família e o time do jogador. Além disso, pedem das autoridades uma resposta para que crimes como esse sejam contidos no Acre.
“O Galvez Esporte Clube se solidariza com a família enlutada e com o Santa Cruz Acre Esporte Club (@santacruzacre ) pela trágica e precoce perda de seu atleta sub 20, Thiago Oseias. Ao mesmo tempo que cobramos das autoridades uma resposta imediata contra a violência que assola o estado”, esclarece a nota.
Além disso, o texto enfatiza que o futebol está de luto e que a sociedade não pode aceitar o domínio das organizações criminosas que se estendem por todo estado e sobre muitas pessoas.
“Não podemos jamais normalizar fatos como este que ceifou os sonhos de mais um jovem. Não podemos aceitar esse domínio de facções sobre o destino de pessoas do bem. Hoje o futebol está de luto, mas é toda uma sociedade que chora à mercê da violência que atinge nossas crianças”, conclui a nota.
O Clube do Santa Cruz também se manifestou e logo após o ocorrido também publicou uma nota para lamentar a situação. O texto publicado nas redes sociais confirma a morte do jogador e também pede conforto ao coração dos mais próximos, como os amigos e familiares.
“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do nosso atleta do sub-20, Thiago Oséas. Neste momento a família Santa Cruz Acre está de luto! Que o senhor te receba de braços abertos Thiago, e que conforte os corações de todos os seus familiares e amigos”, diz a nota.
Além dos dois clubes, a família de Oseias publicou uma nota de luto nas redes sociais. Eles lamentam o ocorrido e esperam por justiça.
Entenda crime
Segundo testemunhas com relação ao crime, o jogador estava em uma festa quando homens em um veículo o abordaram, juntamente com um amigo, onde foram levados para um local escuro no final da rua.
Os criminosos teriam questionado a ligação do jogador com organizações criminosas, motivados por uma foto em do celular. A imagem mostrava o jovem fazendo um sinal que, segundo os agressores, representava uma organização. No entanto, Oseias era natural de Pernambuco e não possuía qualquer ligação com atividades criminosas.
Ele foi executado com pelo menos três tiros de diferentes calibres, enquanto o amigo foi liberado pelo grupo. A Polícia Militar do Acre (PMAC) iniciou investigações e coletou informações na festa para identificar os responsáveis pelo crime.
Matérias em vídeo produzida pela repórter Rose Lima para a TV Gazeta