Reunião acontece a cada quatro anos
Trabalhadores, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) se reuniram na manhã desta sexta-feira (12) para a elaboração do plano municipal de Saúde que acontece de quatro em quatro anos.
A ideia é construir propostas e apresentar sugestões que melhorem e garantam as necessidades dos pacientes do sistema. Durante dois dias, vários assuntos foram abordados, entre eles, democracia e saúde, saúde como direito e financiamento para o SUS.
“Hoje é o dia dessas propostas para a melhoria. Nós temos o direito de cobrar que o Estado venha fazer um SUS de qualidade, não basta ter SUS, tem que ter qualidade do SUS”, disse a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Alestra Costa.
Para o Conselheiro Bill Souza, esse é o momento que nós temos a cada quatro anos para discutir. “A gente reclama do Sistema Único de Saúde, mas também temos muito que propor”.
As propostas trabalhadas durante essa conferência serão votadas e encaminhadas para a gestão municipal. O olhar de quem trabalha na saúde e conhece bem o que precisa ser melhorado, é um dos diferenciais desse momento.
“É dever do Estado dar saúde sem custo algum, sem nenhuma remuneração, porque é claro, a nossa saúde já está incluída nos impostos que nós pagamos, mas o poder agora é do povo, das pessoas que tem comprometimento com o fortalecimento do SUS”, declarou o médico, Thiago Carvalho.
Até quem, geralmente, não tem voz ativa, nessa conferência consegue expor o que pensa e o que gostaria de receber pelo SUS. Os usuários, que também participam da conferência, entendem a importância do momento e aproveitam a oportunidade para lutar por um sistema de saúde melhor.
“É uma oportunidade que nós temos de reivindicar, de propor para o nosso governo municipal as necessidades que a população está passando “, falou o presidente da Associação de Bairro, Rosileudo dos Santos.
“Hoje nós vamos debater pontos que futuramente a gente quer que saia do papel e coloquem em prática porque não adianta só a gente deixar na teoria, tanto o Estado quanto o município vão ter que começar a fazer a parte deles”, concluiu o digitador, Alan Kardec.