Governador homenageou militares e políticos
A comemoração foi realizada no pátio do quartel do Comando Geral. A formatura em alusão aos 100 anos da polícia militar do acre contou com a presença de autoridades e comandantes de Goiás, Sergipe, Amazonas, Mato Grosso, Pará e dos países Peru e Bolívia.
Policiais militares, oficiais, o atual comandante e os de gestões passadas, além de pessoas que contribuíram direta ou indiretamente com a corporação ao longo dos anos foram homenageadas com medalha de honra.
A Polícia Militar do estado do Acre utiliza a data de 25 de maio de 1916 como sua fundação. Na época, o Governo Federal criou por meio de decreto as companhias regionais.
Anos depois, com as mudanças do estado, em 1921, as companhias foram extintas e foi criada a força policial do território federal do acre. Em 1934, passou a ser chamada de polícia militar do Território Federal do Acre. Esse histórico é considerado pelo comando atual como o surgimento da instituição.
Mas, foi somente há 53 anos, em 1963, com a promulgação da primeira Constituição do Estado do Acre que ela deixou de ser federal e passou a ser estadual, como é até hoje. Atualmente, a corporação conta com 2600 policiais e 13 batalhões.
O ex-governador Romildo Magalhães, que ajudou a estruturar a Polícia Militar quando esteve a frente do estado, também foi homenageado.
Mas nem tudo foi festa. Dezenas de pessoas que estão no aluguel social aproveitaram para fazer um manifesto durante a comemoração. O principal alvo foi o ex-secretário de habitação e agora deputado Jamyl Asfury, que inclusive foi homenageado com uma medalha no evento.
Essas famílias lembraram a Operação Lares, que investiga a venda ilegal de unidades habitacionais, e alegam que deveriam ter sido encaminhadas para o conjunto Rui Lino 3, onde a maioria dos imóveis foram utilizados no esquema, segundo as investigações.