O promotor de Justiça do Ministério Público do Acre (MPAC), Rodrigo Curti, solicitou a abertura de um inquérito civil para apurar, de forma detalhada, outros acontecimentos que possam ter ocorrido no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro.
Com a abertura do inquérito, eles vão solicitar imagens de circuito interno de segurança, como também vão ouvir funcionários, policiais penais que estavam na unidade no momento da rebelião e investigar qual a responsabilidade do Estado na situação.
“Por isso que o Ministério Público está atuando, porque nós precisamos identificar a responsabilidade do Estado nessa questão. O Estado tem a obrigação de garantir a segurança física dos aprisionados e dos seus servidores”, afirmou o promotor em entrevista à TV Gazeta.
Ainda na entrevista, Curti disse que a sociedade precisa saber o que de fato aconteceu no dia que iniciou o motim no presídio.
“A sociedade precisa saber. Há uma necessidade de transparência absoluta nesse caso”, reiterou.
O MPAC também vai apurar quais assistências o Estado está prestando para o policial penal que foi atingido por um disparo com arma de fogo na região do olho.
Com informações do repórter Luan Rodrigo para a TV Gazeta