Inaugurada em 2007, a Biblioteca da Floresta fechou as portas doze anos depois, em 2019. O espaço, hoje, está deteriorado. Porém, a ordem de serviço para a revitalização do espaço já foi assinada e a previsão é a de que, dentro do prazo de um ano, a biblioteca seja reaberta e entregue à população.
O prédio, além da biblioteca, conta com um pequeno auditório e sala para exposições. Pela forma como foi construída e pela quantidade de informações e conteúdo, chegou a ser considerada um ponto turístico na capital.
O anúncio do início dos trabalhos foi feito pelo próprio governador do Acre. Ao lado do secretário de Obras Públicas Ítalo Lopes, Gladson Cameli ressaltou a importância da biblioteca ser restaurada e devolvida ao povo acreano.
“A história está mostrando o valor e a dedicação de cada um. É por isso que eu falo sempre, nós temos que cuidar desse diamante que é o Acre e o Acre pertence a milhares de pessoas”, afirma Cameli.
Com a assinatura da ordem de serviço, a empresa responsável pelos serviços de revitalização já tem prazo definido para iniciar os trabalhos.
“Vai ser um investimento de R$ 3 milhões a revitalização da Biblioteca. É um revitalização que visa trazer mais conforto para os usuários, atualizar também em relação às normas vigentes, tanto de acessibilidade, quanto proteção na questão de um possível incêndio. Trazer tudo isso para a modernidade, mas sem perder a identidade”, pontua Ítalo Lopes.
A Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) vai ser a responsável pela administração do espaço. Ter a biblioteca da Floresta de volta ao acervo cultural do estado, é motivo de muita comemoração por parte do presidente da FEM.
“A gente na verdade está demonstrando o nosso respeito e carinho pela identidade do povo acreano. Quantas e quantas pessoas já passaram por ali, já estudaram e já passaram pelo vestibular? É um espaço que segue um conceito. Por isso que a gente da FEM acompanha”, diz Minoru Kinpara, presidente da FEM.
Matéria produzida em vídeo pela repórter Débora Ribeiro para a TV Gazeta