Reeleito, Viana avalia novos desafios
O governador reeleito com 51,29%, ou seja 196.509 votos válidos, Tião Viana, esteve no Gazeta Entrevista desta quarta-feira (29) para falar sobre sua avaliação da campanha deste ano e os projetos futuros para o Acre.
Viana reconheceu que a disputa ao governo foi acirrada, assim como foi para presidente, o que ele considerou normal. “O debate eleitoral naturalmente é acirrado, ele é intenso, eu apresentei uma campanha inteira de propostas, um plano de governo que foi construído nos municípios e defendi aquilo que eu achava relevante para o acre nos grandes eixos do desenvolvimento que o Acre precisa”.
O governador falou a respeito da atuação da oposição. “Eu encontrei, nas outras candidaturas, ofensas, questionamentos de dignidade. Eu encontrei ataques, eu encontrei inverdades. Mas, isso também faz parte. Não tem ainda processo democrático nesse país que não estejam envolvidas essas questões”, disse. Ele que comentou ainda que a oposição é quem deve levar a maior lição desta eleição, pois há vinte anos não consegue eleger um cargo majoritário, sendo a quinta vez a perder para o governo.
Sobre a eleição presidencial, Viana afirmou que a pequena diferença no 2º turno entre a candidata de seu partido, e Aécio da oposição, se deu a partir dos ataques que Dilma sofreu não só por Aécio, como também, segundo ele, por parte da mídia.
“A Rede Globo teve um comportamento completamente passional, anti-PT, anti-presidente Dilma. Criou todos os meios para diminuir a autoridade da chefe de estado de uma grande nação. Assim fez um jornal como Folha de S. Paulo; assim vez uma revista como a Veja”, avalia.
Futuro
O governador disse que as expectativas para o ano de 2015 são de crescimento, e que ele continuará investindo nas várias áreas como Economia, Saúde e Segurança. “Cada compromisso que assumi eu vou honrar”, enfatizou.
Uma ação que Tião Viana se comprometeu e disse já estar trabalhando é a antecipação de problemas em relação à cheia do Rio Madeira que, no início deste ano, deixou o Acre isolado.
“Já conversei com pessoas dos setores empresariais sobre como nós poderemos fazer uma ação preventiva, que evite que nós tenhamos uma situação tão delicada como aquela. Estamos conversando com setores de alimentos, da construção civil e outros setores. Como armazenar e manter uma reserva, um depósito prevendo possíveis problemas”.