Erros humanos e de leitura ótica não permitem voto
Muitos eleitores não conseguiram votar neste domingo. Há falhas em várias frentes. Desde falhas humanas a erros na leitura biométrica. A consequência é imediata: o impedimento do voto do eleitor.
É o caso da senhora Raimunda Gomes, 64. Ela vota na seção 106, na Escola Flaviano Flávio Batista, localizada no final do Aeroporto Velho. Quando ela foi votar neste domingo, havia outra senhora votando.
“A senhora que estava votando antes da minha mãe não conseguiu votar, mas o mesário já tinha digitado os números da minha mãe”, reclama a filha Izanilda Gomes. “Minha mãe não votou”.
Os técnicos do Tribunal Regional Eleitoral foram acionados. Eles admitiram o erro. “Eles pediram desculpas e disseram que o caso dela iria constar em ata, mas o voto da minha mãe foi pedido”.
O diretor do Tribunal Regional Eleitoral, Carlos Venícius pondera. “A biometria veio para acabar com esse tipo de problema. Não é mais para ocorrer esse tipo de falha. Se a biometria não funcionar, o sistema fica mais vulnerável”.
Outro caso registrado foi o da senhora Raimunda Alves da Silva, 78. Pela manhã, ela foi votar, mas a biometria não fez reconhecimento. À tarde, os netos retornaram com ela ao local de votação.
Sem ter reconhecida a digital, os mesários fizeram muitas perguntas para ela. “Mas, ela já não se lembra nem do nome da mãe e do pai”, diz o neto. “Depois de muita confusão, ela conseguiu votar”.