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Home Coluna da Casa A Política Nossa de Cada Dia
  • Artigo: considerações sobre a “alternativa” Marcus Alexandre

    Israel Souza por Israel Souza
    13 de agosto de 2024
    em A Política Nossa de Cada Dia

    Em muitos outros textos, já disse que o bolsonarismo é a maior força política surgida na última década. Inclusive, tendo sido gestado no mesmo ventre que o lava-jatismo, acabou por devorá-lo, atraindo para sua órbita, de quebra, parte expressiva da direita tradicional. O bolsonarismo é, ainda, a força política mais perigosa desde o fim da ditadura civil-militar. Como disse repetidas vezes e não me cansarei de dizê-lo, trata-se da encarnação do fascismo entre nós. É uma força política machista, racista, golpista, corrupta, inepta, ignara etc.

    Assim sendo, o presente texto não é para tratar do bolsonarismo. Não em primeiro plano. É, isto sim, para tratar daquele que, na disputa contra Tião Bocalom (PL), se apresenta como alternativa a ele. Falo de Marcus Alexandre (MDB).

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    Podemos dizer que Marcus Alexandre é, de fato, uma alternativa ao bolsonarismo? Se sim, que tipo de alternativa ele é?

    Mais do que respostas apodíticas, fechadas, procuro problematizar – muito brevemente – o cenário político acreano a partir das figuras que disputam a prefeitura da capital acreana e das forças políticas que as sustentam.

             Nas eleições de 2018, segundo turno, Bolsonaro teve no Acre seu melhor desempenho de todo território nacional. Contra Haddad, atingiu 77% dos votos válidos[2]. Em 2022, segundo turno, ganhou em 18 das 22 cidades, atingindo 70,30% dos votos válidos[3]. Como se vê, de uma eleição para a outra, houve uma diminuição na percentagem de votos. Efeito Lula. Apesar disso, não há como negar: o Acre se consolidou como um dos estados mais bolsonaristas do Brasil.

    Depois de 20 anos de governos do PT, parece que o estado ainda está sob efeito de uma tremenda ressaca. O vermelho pouco lhe apetece.

    Como uma das marcas do bolsonarismo é seu anti-petismo, é compreensível que, analisando o cenário adverso, Marcus Alexandre tenha optado por filiar-se a outro partido. Em termos eleitorais pragmáticos, não há razão para repreendê-lo por ter buscado abrigo num partido (MDB) que acarretasse menos rejeição. 

             Prima facie, tudo parece óbvio e simples, transparente. Algumas declarações do candidato, porém, não deixam de suscitar preocupações.

             Quando ainda era filiado ao PT e concorria ao cargo de governador no ano de 2018, ele disse que “florestania[4] era mais um conceito” e manifestou certo entusiasmo para com o agronegócio[5].

             O que ele queria dizer com isso? Estava reconhecendo o fracasso (político, econômico e social) daquilo que fundamentou duas décadas de governos petistas e que ajudou a criar, nacional e internacionalmente, a imagem de um governo que concretizava os sonhos de Chico Mendes e cuidava da floresta? Estava demonstrando que abriria, ainda mais, o estado para a atuação do agrobusiness?

             Ou, por outro lado, não teria sido tudo apenas encenação eleitoreira? Sim. Pode ser que ele estivesse agindo de modo pragmático. Todavia, é perfeitamente lícito perguntar se não era a defesa da “florestania” a encenação de fato. Que Marcus Alexandre é o genuíno? O que é verdadeiro nisso: a defesa da florestania de antes ou a sinalização para o agro de então?

             Considerando que ele sinalizava (ainda mais) para o agro, o que diferenciaria sua proposta da de Gladson e Bocalom, também defensores do agro? Haveria alguma diferença mesmo?

             Por esses dias, Marcus Alexandre deu outra declaração que também dá o que pensar. “Só me filei ao PT para ser candidato. Não era militante do partido”[6], disse. Dou-lhe o benefício da dúvida, mais uma vez. Pode ser que seja apenas uma declaração pragmática. Mas também pode ser que não.

             Com efeito, para mim, o principal problema é se essa declaração for verdadeira – o que, particularmente, acho que é. Ele não tem histórico de militante e, por conseguinte, não tem perfil ideológico definido. Neste sentido, de um lado, sua escolha como candidato representa a dificuldade que o PT teve em formar novas lideranças, que pudessem renovar o partido, levando-o adiante, atualizado, rejuvenescido.

    O partido fabricou uma liderança, de última hora, para concorrer a uma eleição e agora a viu migrar para outro partido, sendo obrigado a hipotecar seu apoio a ela, mesmo assim. 

    De outro lado, já que não tem perfil ideológico definido, vinculado historicamente à luta dos de baixo, o candidato representa um vazio em que tudo cabe. Desse modo, o conteúdo programático do Partido dos Trabalhadores – um tanto frouxo, vale dizer – é substituído, sempre que necessário, pela leitura-ação pragmática oportunista, no bom e no mal sentido do termo.

    O que podemos esperar disso? Tudo. Qualquer coisa. Que tipo de alternativa é essa que se nos apresenta? Aliás, mais importante ainda: isso é, de fato, uma alternativa? O que esperar? Entre bandeiras e posturas, o que cobrar?       

             De certo mesmo, essa situação só demonstra o quanto o PT andas às tontas, às cegas. Para lá, se o vento sopra para lá; para cá, se o vento sopra para cá. E assim se vão, erraticamente. Ora ali, ora acolá. Mesmo a visão que o pragmatismo permite é sempre uma visão estreita e momentânea, que facilmente se turva.

    Alguém dirá que a política é isso mesmo. É realismo. A isso respondo: trata-se de um realismo ingênuo. Representa mais cegueira que visão; mais confunde que orienta.  Esqueceram do Temer, o fautor do golpe em Dilma Rousseff?

    Até esses dias, o partido estava entre aqueles que apoiavam a candidatura de Zequinha Lima em Cruzeiro do Sul. E – que embaraçoso!! – foi convidado a ser retirar da coalizão por determinação do PL de Bolsonaro. O PL de Bolsonaro, pragmático até a alma, demonstrou mais coerência ideológica que o PT de Lula.

    Isso não é coisa pouca. Se o PT aceita formar coalizão com o PL, sob a justificativa que for, como dizer que se trata de “alternativa”? Como dizer que se trata da luta de antifascismo contra fascismo?

    Ora, se os fascistas são fascistas em qualquer tempo e lugar, os antifascistas são diferentes? Isto é, são antifascistas em Rio Branco, mas em Cruzeiro do Sul[7] ou em qualquer outra cidade em que a conveniência política arbitre, não?

    Sei que a política com sua fria dinâmica exige realismo, mas exige, igualmente, algum limite ao pragmatismo e um mínimo de conteúdo programático. Quem quiser representar efetivamente uma alternativa deve entender que não dá para servir a dois senhores ao mesmo tempo. Ou se está do lado da democracia ou se está do lado daqueles que querem seu fim.

    Se PT continuar a conduzir a luta política nesses termos, o grupo do lado de lá pode até não ter vencido ainda, mas nós, os do lado de cá, já perdemos com certeza.

    [1] Professor e pesquisador de Instituto Federal do Acre/Campus Cruzeiro do Sul. Autor dos livros Democracia no Acre: notícias de uma ausência (PUBLIT, 2014), Desenvolvimentismo na Amazônia: a farsa fascinante, a tragédias facínora (EDIFAC, 2018) e A política da antipolítica no Brasil, Vol. I e II (EaC Editor, 2021).

    [2] No 2º turno, Bolsonaro tem melhor desempenho no Acre; Haddad, no Piauí | Eleição em Números Eleições 2018 | G1 (globo.com)

    [3][3] Quem ganhou o 2º turno da eleição para presidente no Acre – Politica – Estado de Minas

    [4] Um modelo que supostamente seria capaz de harmonizar desenvolvimento econômico com proteção da floresta e promoção dos direitos dos povos da floresta.

    [5] Marcus Viana diz não à florestania e fala em investir no agronegócio – ac24horas.com – Notícias do Acre

    [6] “Só me filiei ao PT para ser candidato, não era militante do partido”, diz Marcus Alexandre – Folha do Acre

    [7] Urgente: PT é convidado a se retirar da coligação de Zequinha Lima após pressão do PL – ContilNet Notícias (contilnetnoticias.com.br)

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