Em turnê pelo Brasil para o lançamento do livro Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista (Editora Alameda), o jornalista e fundador do canal de comunicação Opera Mundi, Breno Altman, chega à Rio Branco (AC) na próxima quinta-feira, 20 de junho. A cerimônia de lançamento de sua mais recente obra será na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), a partir das 19h. O evento terá também a presença do presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah.
O lançamento contará com um debate escancarando as articulações genocidas de Israel contra os palestinos. Temas como as tarefas históricas da resistência nacional palestina na sua luta por autodeterminação e libertação nacional também serão centrais no seminário. O evento terá ainda uma sessão de autógrafos.
Além da própria Adufac, o encontro é organizado pelo Comitê Acreano de Defesa da Causa Palestina e Centro Brasileiro de Solidariedade Aos Povos e Luta Pela Paz (Cebrapaz) com apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Em Rio Branco, o Comitê Acreano de Defesa da Causa Palestina tem se articulado e promovido ações em espaços públicos de Rio Branco, como atos e debates que visibilizem a luta do povo palestino.
Sobre o livro – A obra é resultado das intervenções do jornalista Breno Altman no canal de Youtube de Opera Mundi, em que tratou da história do sionismo, da resistência palestina e das agressões do governo de Benjamin Netanyahu contra a população civil de Gaza.
No livro, o autor aponta as diferenças entre judaísmo e sionismo e esclarece como o próprio sionismo se transformou em uma ideologia racista, colonial e teocrática que promoveu a construção de um regime de apartheid contra os palestinos.
Passados mais de oito meses de intensos bombardeios do governo israelense na Faixa de Gaza, 80% da infraestrutura do local já foi completamente destruída, não existem mais hospitais, nem universidades na região. Além disso, os bombardeios e massacres já resultaram na morte de quase 40 mil palestinos, sendo mais da metade deste número composto de mulheres e crianças, além de dezenas de milhares de desaparecidos sob os escombros.