Falta eficiência às investigações do parlamento
As duas últimas Comissões Especiais de Investigação (CEI) criadas pela Câmara de vereadores de Rio Branco perderam o prazo e não produziram nada. Estão servindo apenas como mais um motivo para a população reclamar dos parlamentares.
Uma delas, a que investigaria as filas nos bancos e o desrespeito a uma lei municipal, não saiu da primeira reunião com o Sindicato dos Bancários. Depois, os membros não se reuniram mais.
O presidente da Comissão, vereador Manoel Marcus, foi enfático ao apontar a culpa para a mesa diretora, que não deu estrutura nem funcionários para que a CEI pudesse funcionar. “Não conseguimos sequer um funcionário para secretariar nossos levantamentos, mas já conversei com o presidente da casa e tudo vai se resolver”, disse.
Apesar do atraso, o parlamentar ainda acredita que até o dia 20 de dezembro, data do recesso da Câmara, ainda vai concluir o relatório final.
A segunda CEI (ou CPI) do ano era para levantar informações sobre os danos causados ao igarapé Batista. Pelo jeito, não vai sair do papel. Não houve uma simples reunião. Na semana passada, o vereador Raimundo Vaz cobrou do presidente da mesa Roger Correia um posicionamento.
“Eu quero saber porque a mesa é contra as CPI’s, são elas que dão uma dinâmica diferenciada para a Câmara, mostramos trabalho”, ressaltou.
Nos dois últimos anos, a Câmara de Rio Branco criou três CPI’s. A primeira, no ano passado, era para apurar o número alto de multas aplicadas. Terminou não resultando em nada, pois o relatório apresentado foi o mesmo confeccionado pela diretora do Detran, Sawana Carvalho.