A eleição municipal em Rio Branco ganha novos desdobramentos ao decorrer dos meses, e um dos assuntos que mais gerou polêmicas no partido Progressistas (PP), foi a possibilidade do pré-candidato Alysson Bestene ser vice o do atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL).
“Isso já é uma conversa que vem há algum tempo. Alysson é meu amigo pessoal, ele foi candidato a vice comigo em 2012, perdemos aquela eleição por meio porcento. Eu tenho muito carinho e apreço por ele, todo mundo sabe disso. E se der certo dele ser o meu vice, com maior prazer”, diz Bocalom.
O atual prefeito da capital tinha recebido o convite para sair do PP, esperou até o último minuto na expectativa que o governador Gladson Cameli, fizesse essa composição. Como não houve resposta, terminou migrando para o PL. Através do senador Marcio Bittar, foi costurada uma aliança com o União Brasil, que indicaria o vice para montar a chapa com o prefeito Bocalom. O governador Gladson Cameli, então cederia uma secretaria para o deputado federal Eduardo Velloso (União Brasil).
Apesar dessas articulações, o acordo pode não se concretizar, já que a deputada socorro Neri (PP), montou todo o processo de expulsão de Bocalom do PP, decidiu colocar seu nome à disposição para disputar a Prefeitura de Rio Branco. Além de não aceitar uma composição com o prefeito, não abre mão do partido ter um candidato majoritário.
O líder do PP na Câmara de Rio Branco, o vereador N. Lima, torce para que o acordo do governo com Bocalom não dê certo. Se o partido não tiver um candidato a prefeito, vai prejudicar as candidaturas à Câmara de Rio Branco.
“Nós temos que ter um candidato a prefeito de Rio Branco, pois é a cabeça. O PP tem legenda excelente, já ficou comprovado. Nós fizemos na última eleição um vereador de legenda”, afirma N.Lima.
Ficaria difícil também para a vereadora Elzinha Mendonça, atualmente no PP é a maior crítica do prefeito. Fechado o acordo teria que pedir voto para ele. Já os candidatos do PL, gostaram da proposta da aliança dom o PP.
“O PP sempre é bem-vindo junto ao PL, as articulações estão começando e agora, é esperar o que vai acontecer nos próximos meses”, afirma Raimundo Neném (PL).
Nos próximos dias, a liderança Progressista está reunida para decidir os rumos do partido, mesmo sabendo que a palavra final é do governador Gladson Cameli. Tentamos falar com a deputado Socorro Neri, mas não foi possível.
Matéria em vídeo produzida pelo repórter Adailson Oliveira para TV Gazeta