Foi apreendido droga, arma, munição, material para embalo do entorpecente, celulares e balanças
A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco), com apoio do Departamento de Inteligência (DI), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), através do programa VIGIA, e das Policias Civis dos Estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, deflagrou nas primeiras horas desta quinta-feira (16), a “Operação Zaqueu”, visando o cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão e 27 de prisão.
A operação tem como principal objetivo desarticular o núcleo de uma organização criminosa, responsável pela arrecadação de valores pagos pelos integrantes da organização, a qual possui atuação em todo o território nacional.
Os líderes deste núcleo foram presos na capital paulistana, onde a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e quatro de prisões. A ação em São Paulo contou com a atuação de investigadores da Polícia Civil do Acre. Outros três integrantes foram presos no Mato Grosso do Sul, na penitenciária de Campo Grande, de onde coordenavam a pratica do crime.
No estado do Acre, a polícia cumpriu mandados nas cidades de Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari, Sena Madureira, Manoel Urbano e Epitaciolândia. Dentre os presos está a pessoa que representava a organização no estado, bem como a pessoa responsável por gerir as armas de fogo da organização e outras lideranças de bairros.
Ao total, foram 23 pessoas presas ligadas a organização criminosa, destas, cinco delas foram flagranteadas pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e trafico de drogas. Além das prisões efetuadas pela Policia Civil do Acre, também foi apreendido droga, arma, munição e vasto material para embalo do entorpecente, além de celulares e balanças de precisão.
A investigação durou cerca de um ano e contou com a participação de mais de cem policiais. Todo material arrecadado será submetido a análise pericial para identificação de outros integrantes para que sejam responsabilizados pelos crimes.
Durante este período foi possível comprovar que as pessoas presas integravam e promoviam a organização, bem como identificar que parte do grupo se dedicava a pratica do tráfico de drogas. Parte do dinheiro, arrecadado com a traficância, era repassado aos líderes para subsidiar ações da organização criminosa.