Governo cria a Secretaria de Ciência e Tecnologia
Na noite do dia 2, tomaram posse os novos secretários da equipe de governo de Tião Viana. Diferente de outras regiões do país, que estão enxugando a máquina pública, o Acre conta com 23 secretarias, número considerado expressivo para o tamanho da economia do Estado.
A solenidade aconteceu em frente ao Palácio Rio Branco, onde prestigiaram principalmente equipes de trabalho e familiares dos empossados. Entre os que permanecem na equipe de governo, estão:
Márcia Regina como Secretária da Casa Civil, Marco Brandão, na Secretaria de Educação, Sawana Carvalho, que sai da direção do Detran e assume a Secretaria de gestão administrativa e Leonardo Neder, que continua Secretário de Obras Públicas.
Na Segurança Pública, assume Emylson Farias, que atuava como Secretário de Estado de Polícia Civil. “A gente olhava uma fatia, agora vamos olhar o todo. Vamos buscar do primeiro ao último dia, de forma incessante, a integração dos organismos que compõem a Segurança Pública”, afirmou o secretário em nova pasta.
Para a Secretaria de Estado de Saúde, uma das mais importantes pastas, tomou posse Francisco Armando Melo. De procurador a gestor administrativo do Estado, ele irá conduzir a Sesacre nos próximos anos.
No total, o governador reeleito Tião Viana empossou 23 novos secretários além de 25 cargos de primeiro escalão como diretores de autarquias e fundações. Para o governador, a equipe não é grande demais para o tamanho do Acre. “Vinte e cinco secretarias está dentro da média do Brasil”, disse.
Os ajustes que o Governo Federal está fazendo, prevendo uma crise em 2015, estão sendo seguidos por governadores dos estados mais ricos do país. Um exemplo é Goiás, que diminuiu para 10 o número de secretarias.
Goiás está entre as 10 maiores economias do país, com um PIB de R$ 86 bilhões. Enquanto o Acre, com PIB aproximado de 10 bilhões não diminuiu a estrutura da máquina pública.
Estados como Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, por exemplo, também anunciaram ajustes, que vão refletir em redução de funcionários que ocupam cargos de confiança. A proposta de pelo menos 9 governadores para o próximo mandato é economizar na folha, para não enforcar o orçamento.